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Quinta - 02 de Setembro de 2010 às 09:43

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Com as pesquisas de opinião apontando uma vitória no primeiro turno da candidata petista à presidência da república, Dilma Rousseff, o PMDB lançou uma ofensiva nos bastidores para ocupar mais ministérios e, conseqüentemente, algumas secretarias executivas e diretorias importantes da administração pública federal.

E nesta blitz do partido, o PMDB do Rio de Janeiro se articula apara indicar o ex-governador Moreira Franco para ocupar a secretaria executiva do Ministério das Cidades, que está nas mãos do mato-grossense Rodrigo Figueiredo, que é da cota do PP (Partido Progressista).

A reportagem do Olhar Direto apurou que o PMDB fluminense também sonha com o cargo do ministro das Cidades, Márcio Fortes, que também é outra indicação do PP.

Caso o PP ceda este espaço para o PMDB numa eventual gestão de Dilma Rousseff, o governador Silval Barbosa (PMDB), caso seja reeleito, e o ex-governador Blairo Maggi (PR), que deve ser eleito senador da republica, assim como os membros da bancada federal mato-grossense, devem suar muito param manter não só a secretaria executiva do Ministério das Cidades.

Isto porque o apetite peemedebista também pode atingir o Ministério dos Transportes, cujo titular é Paulo Sérgio Passos. Neste caso, a Diretoria Geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), hoje sob o comando de Luiz Antônio Pagot, também estaria sob ameaça dos comandados pelo candidato a vice-presidente Michel Temer.

Embora a candidata petista tenha desautorizado qualquer conversação em relação a cargos, os peemedebistas e os outros partidos que apóiam Dilma estão passando por cima desta orientação. O tema “ministérios” se tornou assunto proibido no staff de Dilma.

Em encontro dos coordenadores da campanha, na última terça, a cúpula demonstrou irritação quando o assunto foi colocado em pauta por dirigentes que queriam discutir rumores divulgados pela imprensa. Na avaliação dos estrategistas de Dilma, um debate antecipado sobre a futura equipe de governo cria instabilidade dentro da coligação. Temer ambiciona espaço idêntico ao do PT, com liberdade para nomear cargos chaves em ministérios e diretorias de estatais, além do comando da Câmara e do Senado.

No PT, pelo menos quatro ministérios são considerados inegociáveis: Fazenda, Justiça, Casa Civil e Planejamento. Dilma pretende acomodar nessas pastas principais conselheiros políticos e homens de confiança. Dois nomes são considerados certos em caso de vitória da petista: o ex-ministro Antonio Palocci – cotado para retornar para a própria Fazenda, para a Casa Civil, Saúde ou Relações Institucionais –, e o deputado José Eduardo Cardozo, aposta para a Justiça. Tidas como estratégicas por conta da relação com os movimentos sociais e o eleitorado cativo do presidente Lula, as pastas do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social também devem ser destinadas ao PT.

Petistas que trocaram reeleições garantidas para disputar governos estaduais, como os senadores Aloizio Mercadante (SP) e Ideli Salvatti (SC), podem ser convidados a integrar o governo Dilma caso sejam derrotados em 3 de outubro. (Marcos Coutinho e Vinícuis Tavares)






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