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Policia MT
Terça - 31 de Agosto de 2010 às 08:18
Por: Raquel Ferreira

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A ex-vereadora de Colíder (650 Km ao norte de Cuiabá) e advogada Regiane Rodrigues de Freitas (ex-PRP) foi condenada há 1 ano e 8 meses por tráfico de drogas. A decisão é da juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da Segunda Vara Criminal, que sentenciou ainda os outros envolvidos, presos juntamente com Regiane.

Ela foi presa em outubro de 2009 pela Polícia Civil durante a operação "Tribuna do Pó" com outras 9 pessoas. Na época, as investigações mostraram que Regiane era usuária e usava do cargo público de vereadora para beneficiar o tráfico.

A ex-vereadora foi denunciada por tráfico de drogas e associação ao tráfico, mas foi absolvida da última acusação. Regiane está presa desde outubro de 2009, época da operação, em Cuiabá. Como tem curso superior, ela ocupa uma cela no Comando Geral do Corpo de Bombeiros.

As investigações da Polícia Civil, que resultaram na prisão do grupo, tiveram início 7 meses antes da operação "Tribuna do Pó" ser deflagrada. Apesar de haver outros envolvidos nos crime, Regiane ganhou destaque por se tratar de vereadora, advogada e ocupar cargo de funcionária pública em um cartório de Colíder.

Segundo a Polícia Civil, o ponto de partida das investigações foi o monitoramento das ações de Rafaele Rodrigues dos Santos, que teria assumido o lugar do esposo, Ademilson Nascimento Carlos, após a prisão dele, no comando da quadrilha. O pai do traficante também atuava no mercado ilícito e está preso junto com o filho no Presídio Ferrugem, em Sinop.

A droga era adquirida de um boliviano, em Cáceres, e levada em carros de passeio e dentro de ônibus até Sorriso, que distribuía para Colíder e Itaúba, também em veículos. O boliviano está com prisão decretada, mas ainda não foi preso. Há informações que ele estaria na Bolívia.

Regiane emprestava carros ou comprava passagens de ônibus para os traficantes buscarem a droga em Cáceres. Também guardava o entorpecente na casa dela até que algum traficante pudesse fazer a distribuição no varejo.





Fonte: A Gazeta

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