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Segunda - 30 de Agosto de 2010 às 10:56

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O rio Paraguai experimenta uma das maiores secas dos últimos 10 anos.

Na manhã de ontem, a altura da água, aferida pela régua da Marinha, instalada na baia do Malheiros, em Cáceres, era de 1,09 metros.

O último ano em que se registrou esse nível foi em 2000.

De acordo com informações da Agência Fluvial do município, o rio seca, em média 1 centímetro em cada 2 dias. A situação é preocupante.

Há persistir o tempo seco, devido à falta de chuva, a tendência é de que o canal do rio seque, completamente, em menos de um mês.

O serviço de metereologia prevê chuva para a região, somente na segunda quinzena de setembro.

Anotações da Agência Fluvial aponta que o volume de água do rio no dia 28 de agosto, em Cáceres, era de 17 centímetros a menos que em relação ao mesmo dia do ano passado, quando a régua da capitania mediu 1,26 metro, e cinco centímetros a menos que em 2008 quando o volume de água era de 1,14 metro.

Nos anos anteriores, o baixo volume de água variou entre 1,10 e 1,40 metro, até o ano 2000.

O surgimento de bancos de areia e o aparecimento de troncos de árvores e pedras decorrentes do baixo volume de água expõe a navegação em constantes perigos.

Isso, inclusive, está levando a Marinha a expedir alertas aos usuários do rio para que só naveguem por locais onde existe calado suficiente para as embarcações.

“Estamos alertando aos navegantes para que evitem os trechos desconhecidos. O rio está muito baixo e qualquer descuido pode ocasionar acidentes” afirma o comandante da agência, capitão Pedro Garcia assinalando que, além da perícia dos condutores das embarcações a Marinha está intensificando a fiscalização sobre o uso de equipamentos de segurança.

“A teimosia de alguns usuários de embarcações em não usar equipamentos de segurança tem trazido muitos problemas”, diz lembrando que a Marinha instaurou Inquérito Administrativo para apurar as circunstâncias da morte de um turista há menos de um mês no rio Cabaçal.

“Ainda não podemos afirmar. Mas tudo leva crer que o acidente foi ocasionado pela imprudência do condutor da embarcação que permitiu que o tripulante navegasse sem o colete salva vidas”.

Conforme apurou a Marinha, Adilson Pedro caiu da embarcação quando pescava em um trecho do rio Cabaçal.

Há informações de que no momento da queda ele estava sem o colete salva vidas.






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