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Nacional
Sexta - 27 de Agosto de 2010 às 13:13

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Um grande balão caiu por volta das 10h desta sexta-feira (27) no mar na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. De acordo com uma moradora do bairro, o balão caiu na água na altura do Posto 6. Segundo ela, banhistas estavam tentando retirar o balão. Um helicóptero da Coordenadoria Geral de Operações Aéreas (CGOA), do Corpo de Bombeiros, acompanhou o trajeto do balão até ele cair na água.

Mais cedo, ele foi visto sobrevoando o bairro da Penha, no subúrbio, e passou bem próximo a uma subestação de energia elétrica. Antes, ele já tinha passado próximo à Igreja da Penha, que fica no alto de uma colina, e é referência do bairro.

Soltar balões é crime tipificado na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98, Art 42), que prevê multa e/ou detenção de um a três anos pela prática de fabricar, vender, transportar ou soltar balões. Em época de baixa umidade do ar, balões aumentam o risco de queimadas em matas.

 Para fazer sua denúncia, basta ligar para o 2253-1177.

Light informa sobre os risco de soltar balões
A concessionária de energia elétrica Light divulgou uma nota esclarecendo sobre os riscos de soltar balões. A prática, além de ser perigosa por provocar acidentes com risco até de morte, em caso de incêndios, se atingir a rede elétrica pode deixar bairros inteiros sem luz.

Nos últimos cinco anos, a companhia registrou 90 ocorrências causadas por balões que atingiram a rede elétrica, linhas de transmissão e de distribuição, e as subestações da companhia. Com esses acidentes, 439 mil clientes ficaram prejudicados.

Em caso de acidente com a rede elétrica, a Light pode ser acionada pelo telefone 0800-021-0196. A ligação é gratuita, e o telefone funciona 24 horas.

Incêndio no Parque Nacional do Itatiaia
No Parque Nacional de Itatiaia, no Sul Fluminense, equipes de brigadistas tentam controlar um incêndio que atinge a região há duas semanas. Uma enorme área já foi destruída. Os brigadistas tiraram fotos do momento mais crítico das chamas, ocorrido na semana passada.

Cento e cinquenta homens trabalhavam no alto da serra. Eles vieram de várias partes do país. Atualmente são 30 homens que se dividem em equipes. Cada um deles carrega mais de 35 quilos em equipamentos, como a bomba de água que vai nas costas.

“Estamos com esta base montada porque vários focos aparecem diariamente”, disse o Luís Coslope, o coordenador das operações.

Pelo caminho, é grande a destruição provocada pelo fogo: muita fuligem e uma extensa área de vegetação queimada. Segundo os cálculos de Coslope, esse é um dos maiores incêndios do parque e já pode ter destruído uma área equivalente a 1.500 campos de futebol.

Os focos ainda surgem em área de mata fechada, onde há muita turfa, o que propicia a propagação do fogo. As chamas ficam por baixo da vegetação junto às raízes que ainda estão em brasa, e que acabam sendo responsáveis pelo reinício do fogo.





Fonte: Do G1 RJ

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