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MT Eleições 2014
Quinta - 26 de Agosto de 2010 às 09:50
Por: Thalita Araújo

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O ex-prefeito de Cuiabá e candidato do PSDB ao governo estadual, Wilson Santos (PSDB), acusado de ter tentado “comprar” o presidente da Câmara Municipal da capital, Deucimar Silva (PP) nessa quarta-feira (25) – dia em que ocorreriam as eleições para a nova mesa diretora da casa – afirmou, em entrevista ao Olhar Direto, que “as acusações de Deucimar são tão infundadas que não duram 30 segundos”.

Na tribuna, durante a sessão em que ocorreria a votação, o presidente disparou que Santos teria visitado-o durante a manhã do mesmo dia oferecendo dinheiro para interferir no processo. Além disso, denunciou que quatro vereadores teriam vendido seus votos, mas não informou os nomes dos parlamentares e nem quem seria o “comprador”.

No entanto, em entrevista coletiva após o fim da sessão, que resultou na suspensão do processo eleitoral, Deucimar amenizou as acusações e disse apenas que o ex-prefeito havia tentado interferir para mudar o quadro sucessório.

“Já ocorreram duas eleições na Câmara enquanto eu era prefeito, e eu nunca interferi. Por que o faria agora? Não tenho interesse algum em fazer qualquer intervenção no Legislativo de Cuiabá. Nem prefeito mais eu sou”, ponderou Wilson, que renunciou ao cargo no último mês de março para concorrer ao governo.

O candidato confirmou, no entanto, que após ter recebido moção de aplausos em sessão solene naquela casa na manhã que antecedia as eleições, reuniu-se com dois assessores jurídicos, Zé Rosa e Flávio Ferreira, em uma das salas da administração da Casa.

Ele alega que nenhum membro do Legislativo esteve junto e a conversa foi restrita apenas a temas de sua campanha, realizada ali mesmo na Câmara por uma questão prática, já que seus assessores também estavam presentes à sessão.

“Não encontro Deucimar há uns 30 dias. Não faço a menor ideia do por que das acusações dele, de por que ele fez isso”, indaga o tucano.

Wilson Santos ainda ressalta que as eleições, como prevê o regulamento, seriam realizadas em 7 dezembro, mas a data foi “atropelada” e antecipada pelo próprio Deucimar, por motivos escusos. “E agora ele mesmo, não sei porque, deu um jeito de cancelar”, finalizou.






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