Magno tenta marcar posição, mas é "usado" por seus 3 adversários

Tímido, o candidato ao Palácio Paiaguás que amarga a lanterna nas pesquisas de intenção de votos, Marcos Magno (PSOL), "patinou" durante o primeiro debate eleitoral da TV, nesta quinta (12), na TV Cidade Verde, afiliada da Bandeirantes. Magno atacou de forma "sutil" os outros três candidatos: Mauro Mendes (PSB), Silval Barbosa (PMDB) e Wilson Santos (PSDB).

Para isso, citou problemas ligados à saúde, educação e segurança pública. Mesmo assim, acabou sendo "usado" pelos outros três. Wilson utilizou sua pergunta feita a Magno, por exemplo, para atingir Silval. Quis saber qual sua opinião sobre o escândalo do maquinário, quando uma auditoria apontou desvio de R$ 44 milhões na compra de máquinas pelo governo estadual.

O candidato chegou a ser chamado de "Carlos" Magno pela mediadora do debate, jornalista Silvia Poppovic, que veio de São Paulo só para cumprir esta tarefa e, ainda assim, não foi capaz de decorar o nome de todos os participantes. Magno tentou marcar posição para não fazer feio. Embora na chegada tenha preferido não comentar como seria sua apresentação prometendo que os eleitores teriam uma "surpresa", durante o debate não conseguiu marcar posição.

Afirmou que o adversário Mauro Mendes empunha a bandeira do socialismo, embora ele e seu vice, Otaviano Pivetta (PDT), sejam capitalistas, já que são empresários renomados no Estado. Recebeu como resposta a história de Mendes. "Cheguei há 30 anos em Mato Grosso e, com Deus sempre na frente dos meus projetos, cheguei onde estou hoje", disse.

Para finalizar, Magno, que é presidente estadual do PSOL, resolveu atacar "a corrupção que corre solta nos corredores do Palácio Paiaguás" e pediu votos a ele, que tem como vice José Roberto Freitas, ao candidato ao Senado, Mauro Lara, a Gilberto Lopes e Álvaro José Ormond, que tentam uma vaga na Câmara Federal e a Jeová Caetano Júnior, que quer uma cadeira na Assembleia Legislativa.