Governo Mauro Mendes: Secretaria das Cidades vai dar tratamento igual a municípios

No governo de Mauro Mendes, os municípios do Estado terão uma Secretaria das Cidades que ofertará assessoria técnica de gestão, administrativa e de engenharia para os prefeitos. Esta é a uma das principais propostas do candidato da Coligação Mato Grosso Melhor Pra Você, e foi detalhada a mais de 200 advogados em reunião em Rondonópolis (220 quilômetros de Cuiabá).

“Esta Secretaria, pensada nos moldes do Ministério das Cidades, que atende mais de cinco mil municípios de todos os estados, estará aberta a todos as 141 cidades de Mato Grosso e seus gestores. Ela oferecerá projetos, recursos e assessoria pra viabilizar as obras nas cidades. É assim que o prefeito irá ser atendido pelo estado, por que o governador tem que ajudar a administrar os 141 municípios de Mato Groso”, defendeu Mauro Mendes.

Mauro ouviu questionamentos, perguntas e sugestões de dezenas de advogados de Rondonópolis sobre como governar Mato Grosso. Questionado sobre como evitará os temidos acordos políticos justificados pela governabilidade, Mauro foi enfático. “A verdadeira essência da democracia é votar e cobrar a aplicação do voto. Hoje, o estado ficou forte e o cidadão ficou fraco. Se depender de mim, isso não vai acontecer. Na política não tenho ambições de poder, nem de dinheiro, quero construir, quero gerenciar o estado e dar de volta à população serviços públicos dignos, já que ela paga por isso”, disse

Durante o encontro, Mauro ainda criticou duramente a alta carga tributária praticada pelo estado e pela União. Mauro ainda apontou que a distribuição dos impostos é muito injusta, por isso o município é tão esquecido.

“No Brasil, existe uma distorção profunda do modelo e da distribuição fiscal. Grande parte da arrecadação, 64%, fica com a União, 14% nas cidades, e o restante do bolo vai para o estado. Este modelo é injusto porque é nas cidades que as pessoas vivem, e é lá que andam nas ruas, vão às escolas, e precisam do sistema de saúde. Na Alemanha, deste percentual de arrecadação, 50% ficam no município. Precisamos nos inspirar no que dá certo, precisamos ajustar este modelo”, finalizou.