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Politica MT
Sexta - 06 de Agosto de 2010 às 18:15
Por: Pollyana Araújo

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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) José Tadeu Cury, um dos 10 magistrados afastados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em fevereiro passado, disse, em entrevista ao Olhar Direto, que o período em que ficou aposentado compulsoriamente serviu para descansar e aponta que a decisão de extrema importância para o Judiciário. “O retorno é importante porque o Judiciário encontrava-se desfalcado”, declarou.

A liminar permitindo o retorno de Tadeu Cury foi concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, nessa quinta-feira (5), responsável por permitir que os outros demais nove magistrados retornassem aos cargos. “Descansei bastante. Fiquei sem receber meus vencimentos”, disse o magistrado, ao afirmar que estava satisfeito com a volta às atividades.

O magistrado é acusado de ter deferido o recebimento dos valores dos créditos em benefício do então presidente do TJMT, desembargador José Ferreira Leite, e do juiz Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, ambos também aposentados compulsoriamente, além de ter sido beneficiado com pagamentos preferenciais. O suposto desvio seria para beneficiar um grupo que socorreu uma cooperativa de crédito falida que funcionava na Maçonaria.

O nome de Tadeu Cury também é citado nas interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal que culminou, inclusive na prisão da esposa do desembargador e advogada, Célia Cury, e de mais oito pessoas durante a operação Asafe, deflagrada em maio passado. Célia é acusada de intermediar as negociações de venda de sentenças no Judiciário mato-grossense.






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