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Policia MT
Terça - 03 de Agosto de 2010 às 07:59
Por: Adilson Rosa

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Moto usada por ladrões, que levaram R$ 25 da vítima, e apreendida depois pela polícia. Frieza espantou
Moto usada por ladrões, que levaram R$ 25 da vítima, e apreendida depois pela polícia. Frieza espantou

O caminhoneiro Eustáquio Aparecido, de 60 anos, foi assassinado com um tiro no tórax na frente da família, durante um assalto ocorrido no pátio de um posto de combustível na rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande. Testemunhas disseram que ele foi cercado por dois ocupantes de uma motocicleta e o que estava na garupa exigiu que entregasse todo o dinheiro. Armado com uma faca, a vítima teria reagido e foi executada com um tiro. Os ladrões roubaram R$ 25 do caminhoneiro. O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu anteontem, por volta das 20h30.

Segundo a esposa do caminhoneiro, Alessandra Santiago da Silva, de 26 anos, o casal estava com duas das quatro filhas - uma de três anos e outra de oito meses - no momento do crime. Ela relatou a policiais militares que atenderam a ocorrência que Eustáquio fazia o trecho entre Cuiabá e Goiânia transportando piche. “E nas viagens traz a família junto”, frisou.

A esposa acrescentou que haviam terminado de jantar quando ela foi levar a filha caçula para dormir na cabine. “Peguei minha filha nos braços e escutei os tiros, gritos e barulho de uma motocicleta saindo. Eram dois (ocupantes)”, completou.

Uma equipe do Samu foi acionada e esteve no local, mas constatou que Eustáquio estava morto. A Polícia Militar foi chamada. Os militares cercaram a área esperando a chegada de policiais civis para a liberação do corpo.

O caminhoneiro foi assassinado na frente da filha de três anos. Ao descer da cabine, a esposa deparou-se com o marido todo ensanguentado e a filha do lado. Disse que a vítima estava com a faca e acredita que ele tenha reagido ao assalto para proteger a família.

Alessandra explicou que não viu direito os motociclistas, pois, ao descer da cabine, percebeu que os criminosos fugiram em alta velocidade. Horas depois, policiais militares prenderam um suspeito de participação no latrocínio.

Conforme os policiais, Alessandra estava em estado de choque. Ela ainda teve forças para contar que o casal trabalhava para uma transportadora e sempre parava naquele posto sem nunca ter problema algum. Tanto que a família sempre viajava junto entre Goiás e Mato Grosso.

Outras pessoas que estavam próximas também ficaram chocadas com a cena ao ver uma criança ao lado do pai morto. “Não é para menos. A família saiu para trabalhar e o homem acaba morto durante um assalto”, observou uma pessoa que passava próxima. Por se tratar de latrocínio, as investigações foram transferidas para a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande.






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