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Agronegócios
Terça - 03 de Agosto de 2010 às 06:25
Por: Marianna Peres

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Avaliando ritmo e volume de compras de insumos efetuado pelos sojicultores de Mato Grosso, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mantém a mesma estimativa para a temporada 10/11. Ou seja, redução de área plantada, produção e produtividade em relação à safra 09/10. Pela projeção, a área passa de 6,2 milhões de hectares para 6,09 milhões, queda de 2%. A produção encolhe 2,8%, passando de 18,81 milhões de toneladas para 18,28 milhões de t e a produtividade deverá apresentar ligeiro recuo, de 3,02 mil quilos por ha para 3 mil quilos, perda de 0,8% de um ciclo para outro.

Ainda conforme o boletim semanal divulgado ontem, o Imea frisa que “os preparativos para o plantio da nova safra entram na reta final. Como o plantio no Estado só é permitido a partir de 15 de setembro, data do término do vazio sanitário, algumas aquisições ainda deverão ser feitas nos próximos dias”.

Estima-se que dos insumos a serem consumidos por Mato Grosso já foram negociados 86% do defensivo, 85% do fertilizante e 90% da semente, números que estão um pouco mais atrasados em relação a 09/10. “Em virtude disso, o Imea manteve os mesmos números para a estimativa da safra, aguardando finalizações dos pacotes para projetar alterações na área plantada”.

Os pacotes completos de trocas estão em 28 sacas a prazo e em 24 sacas se o pagamento for executado for à vista, a relação de troca caiu se comparado a maio, quando a troca para plantar um hectare em Mato Grosso estava em torno de 30 sacas a prazo e 26 sacas à vista. A queda se explica pelo aumento da cotação em Chicago. Já os negócios para esta soja continuam rodando por todo o Estado. Em Sorriso (médio norte de Mato Grosso) pacotes foram vistos a US$ 16 a saca e em Primavera do Leste (sul) a até US$ 17,30/sc, ambos para entrega física até o final de fevereiro de 2011.

USDA - Segundo o relatório de acompanhamento de safra que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou ontem, até o último domingo (1º), 66% das plantações estavam em condições boas e excelentes. O número está um ponto abaixo do somatório bom/excelente divulgado na semana anterior e também está um ponto abaixo do índice observado há um ano (67%).

A queda nas condições das lavouras foi puxada pela baixa dos índices exibidos na Dakota do Sul e Nebraska, onde o somatório bom/excelente recuou 4 e 5 pontos porcentuais, respectivamente, da semana passada para cá. O recuo só não foi maior porque Illinois, Missouri e Minnesota apresentaram avanços no somatório. 






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