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Sexta - 16 de Agosto de 2013 às 08:05
Por: THIAGO ANDRADE

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A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) instaurou tomada de contas especial para apurar a execução do contrato nº 020/2011, no valor aproximado de R$ 2 milhões, que tinha por objetivo a elaboração de um plano master de proteção e segurança para a realização do Mundial de 2014. 

A contratação foi realizada entre a Fundação de Aplicação de Tecnologias Críticas (Atech) e a já extinta Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo (Agecopa). 

Segundo a Secopa, o contrato foi cancelado porque a área técnica da secretaria julgou haver indícios de divergências e impropriedades entre os produtos entregues pela Atech e os previstos no acordo firmado com a empresa. 

Conforme a Pasta, a tomada de contas se fez necessária porque a empresa passou a cobrar pelos serviços prestados, alegando que ao menos parte do contrato foi executado. 

Até o momento, a Secopa não realizou nenhum pagamento. Durante a tomada de contas, uma comissão vai analisar os argumentos da empresa e avaliar se a Pasta precisará ou não cumprir sua parte do contrato e quanto terá que desembolsar pelo serviço realizado. 

O vínculo com a Atech foi firmado durante a gestão do então presidente da Agecopa, Éder Moraes, que ressalta ter sido contra a contratação desde o início porque, segundo ele, não satisfazia as necessidades da Pasta. 

Ele pondera, no entanto, que todos os contratos firmados pela extinta autarquia e pela atual secretaria têm respaldo de câmaras temáticas. No caso específico da Atech, o aval partiu da câmara temática de segurança, que conta com delegados, coronéis e representantes da Politec. 

Éder pontua ainda que não autorizou o pagamento à empresa, embora tenha assinado o contrato. “Sou a favor da tomada de contas para elucidar o caso e apontar se houver qualquer irregularidade”, diz o hoje secretário-chefe de Articulação Institucional. 

Atualmente todos os projetos ligados à área de segurança da Copa são tratados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). A comissão instaurada tem 60 dias para apurar o caso. 





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