Primeira-dama do DF para trator e impede governo de tirar ambulâncias de área pública
A primeira-dama do Distrito Federal, Karina Rosso, deixou o papel de coadjuvante, típico do cargo, e enfrentou nesta terça-feira o próprio governo local.
A agência de fiscalização do DF iniciava operação para retirar uma empresa de ambulâncias quando Karina apareceu para impedir a desocupação da área pública.
Na disputa, um "puxadinho" para o estacionamento dos veículos de cerca de 400 m². Moradora do Lago Sul, bairro nobre de Brasília, Karina saiu em defesa da UTI Vida, que disponibiliza ambulâncias para hospitais privados do DF.
Segundo a primeira-dama, o serviço beneficia a população e não incomoda a vizinhança.
A ira de Karina Rosso subiu à cabeça porque o próprio marido determinou como prioridade a Saúde no DF. Ao receber um telefonema de uma colega sobre a retirada de ambulâncias, Karina não se aguentou e foi ao local para impedir a ação.
Elachegou a tempo de parar tratores e avisou: "só pode tirar a UTI quando tirarem antes as casas dos bacanas".
Resultado: o administrador do bairro teve de ser chamado às pressas para mediar os dois governos de Brasília --o de Karina e o da agência de fiscalização.
A solução encontrada foi dar um prazo de 120 dias para que a empresa comprove que não ocupa área pública ou regularize a situação.
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