Riva diz que está ao lado da lei e que não teme impugnação

O deputado José Riva (PP), que vai lançar oficialmente sua candidatura nesta terça (20), a partir das 20h, no Hotel Fazenda Mato Grosso, afirma não temer que seu nome seja impugnado e se respalda na legislação eleitoral. “Tem que ser dentro da razoabilidade. Nós temos uma legislação e ela me assegura. Não temo, porque não tenho o que temer”, diz. O progressista figura na lista de 67 pedidos de impugnação de candidaturas protocoladas junto ao TRE, dentre eles o do colega de partido Pedro Henry (PP) que foi condenado à inelegibilidade nesta terça (20) pelos próximos três anos. O Tribunal tem até o dia 5 de agosto para impugnar ou não as candidaturas. São autores dos pedidos o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE), coligações e o Ministério Público Eleitoral.

Riva, que foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) das funções administrativas da Mesa Diretora da Assembleia e teve os bens bloqueados, se enquadra na lei ficha limpa, ao menos na opinião do presidente do MCCE, Antônio Cavalcante, o Ceará. “Ele pode até insistir, entrar com recurso, ter a candidatura aprovada, mas lá pra frente vai perder e terá o cargo cassado, ficando inelegível do mesmo jeito. O prejuízo será pior para ele e o partido que perderá os votos e a vaga na Assembleia”, contesta Ceará. Já Riva diz que se surpreenderia se o pedido não fosse feito, já que sempre foi alvo de ações do MCCE.

Uma das maiores lideranças progressistas, Riva avalia que o lançamento de sua campanha será o pontapé inicial rumo às urnas. Na última eleição, o deputado obteve 82,8  mil votos. Precavido, ele prefere não traçar metas para sua votação neste pleito. Se limita a dizer que espera conseguir a quantia suficiente para se eleger pela quarta vez consecutiva no Legislativo estadual. “No meu território eleitoral a região é muito pulverizada de candidatos. Juara tem 2, Juína 3, então não posso me preocupar com quantitativo, mas é claro que trabalho para atingir uma margem de folga", diz. Já o PP espera preencher 6 cadeiras na AL, com 400 mil votos.