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Sexta - 16 de Julho de 2010 às 07:30

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Maggi e Rossi esbanjaram sintonia em visita oficial do ministro a Cuiabá, no começo do mês
Maggi e Rossi esbanjaram sintonia em visita oficial do ministro a Cuiabá, no começo do mês

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, declara que o ex-governador Blairo Maggi (PR) se tornou uma das principais lideranças do país e é hoje uma voz balizadora nas tomadas de decisão do presidente Lula. Candidato ao Senado Federal nas Eleições 2010, Maggi foi convidado pela cúpula da campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) para ajudar na construção da plataforma de propostas para o setor produtivo.

O ministro afirma que o ex-governador de Mato Grosso tem participação fundamental na gestão do governo federal e que a experiência no setor agrícola inseriu o Estado em uma “nova era de desenvolvimento, que serve de modelo nacional”. “O Blairo foi muito importante em momentos cruciais para o Brasil, quando o presidente Lula o ouviu sobre questões agrícolas. E ainda hoje o ouve. Eu, como ministro, muitas vezes ligo de Brasília para o Blairo para me orientar antes de tomar uma decisão. Respeito sua experiência e bom-senso”, declara Wagner Rossi.

Os avanços registrados no setor agropecuário nos últimos anos levaram o ministro a projetar para um futuro breve a liderança nacional de Mato Grosso na produção de grãos, que hoje está com o Sul do país. “A liderança do Paraná vai cair muito em breve e a pujança de Mato Grosso vai levar o Estado a assumir esse posto. A agricultura vive um momento muito bom no Brasil, com recordes de safra, e o destaque é de Mato Grosso, que liderou esse avanço”.

Rossi também avalia que o presidente Lula percebeu a importância do setor agropecuário e deu uma nova abertura para o segmento agrícola no Brasil na última década. Como prova, o ministro aponta que, até o ano de 2002, o setor agrícola recebia R$ 20 bilhões para financiamentos, montante elevado para R$ 100 bilhões no Plano Safra de 2010. “Esse é um grande progresso, que alavanca o desenvolvimento da economia nacional”, avalia.

No bojo do novo Plano Safra, R$ 3,1 bilhões serão aplicados em práticas agronômicas que associem produção de alimentos à conservação do meio ambiente, tendência que ganha força e se consolida entre os produtores rurais. A iniciativa é elogiada por Maggi.

“Não é possível haver hoje as mesmas aberturas ambientais que existiam no passado. A pecuária precisa passar pelo que a agricultura passou, e produzir mais no espaço que já está aberto. Os pecuaristas precisam de apoio do governo para isso, pois o mundo mudou e a maneira de comercializar os produtos também”, defende o candidato ao Senado.

MINISTÉRIO – Apesar da identificação com a figura de líder do agronegócio brasileiro e a sintonia com o presidente Lula e a candidata à sucessão Dilma Rousseff, Blairo Maggi descarta qualquer intenção em assumir um ministério no governo federal, assim como rechaça o rótulo de ‘ruralista’ no Congresso Nacional.

“Sou candidato ao Senado Federal e esse é o meu foco, o meu projeto. E quando eu chegar ao Congresso Nacional, não vou defender simplesmente o setor rural. Vou trabalhar na defesa dos interesses de todo o povo de Mato Grosso”, declara Maggi. 






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