Canetada dos executivos corta investimentos públicos
Riva cobra orçamento impositivo durante congresso de vereadores

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), participou nesta quinta-feira (15.07) da abertura do 2° Congresso de Vereadores promovido pela União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT), que acontece entre hoje e amanhã (16.07) no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá. No Estado são 1.294 vereadores exercendo mandato legislativo, que a UCMMAT pretende inseri-los no processo de melhora de conhecimento com assuntos pertinentes à função.

 O evento, que traz como atrativos a senadora Mariza Serrando (MS) e o deputado federal Ciro Gomes (CE), abordará assuntos com palestras referentes ao pacto federativo; legitimidade de atos e despesas do Poder Legislativo; distinção entre verba indenizatória e diárias; transparência e e-cidade; análise da conjuntura político econômica brasileira, entre outros.

De acordo com o presidente da UCMMAT, Aluízo Lima (PP), o objetivo do congresso é discutir temas relativos ao fortalecimento do parlamento municipal. “A câmara é a essência da representação popular e aqui vejo o mapa de Mato Grosso representado pelos vereadores”, discursou e valorizou: “O vereador é puxador de votos. É assistente social, advogado e até parteiro. Nossa intenção é ofertar mais conhecimento”.

Ao usar a palavra, o deputado Riva, mais uma vez lembrou-se do importante papel executado pelo vereador. “O vereador é o agente mais próximo da população. Sempre fiz questão de dar atenção especial. Eles têm a radiografia política do estado. Não deixo de atender porque sei da dificuldade quando sai da sua base para buscar melhorias a sua comunidade”, disse 

O parlamentar progressista também alertou para o fato de o Congresso ser o responsável pela baixa de muitos vereadores. “Acho uma tremenda sacanagem tirar vereadores. Não foi justa a cassação por infidelidade, até porque a reforma política que o Congresso deveria ter feito, não a fez”, justificou e aproveitou para cobrar mudanças no planejamento público brasileiro: “Quando se discute o planejamento público há um desestímulo porque a peça não é impositiva. Ou seja, os investimentos não são colocados na totalidade porque a ‘canetada’ de um prefeito ou governador muda tudo”.

A abertura do 2° Congresso de Vereadores de Mato Grosso contou com a presença do governador Silval Barbosa; deputado estadual José Riva (PP), federais Eliene Lima, Wellington Fagundes e o presidente da AMM, Pedro Ferreira, entre outras autoridades.