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Meio Ambiente
Terça - 13 de Julho de 2010 às 23:40
Por: Lucas Bólico

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Nem a chuva e a frente fria que pegou parte de Mato Grosso de surpresa nesta terça-feira (13) serviu para baixar a guarda do Comitê Estadual de Gestão do Fogo. Isso porque as previsões para o segundo semestre de 2010 não são nada animadoras. De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o número de focos de calor constatados no estado de primeiro de janeiro a 12 de julho deste ano aumentou 69,12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Tanto que para frear o aumento de focos de calor, este ano o período proibitivo de queimadas foi antecipado em uma semana e pode ter seu prazo prolongado se necessário.

O Superintendente da Defesa Civil, Agnaldo Pereira, diz que as queimadas urbanas também aumentaram em relação a 2009. “Este ano tivemos um aumento significativo nas queimadas urbanas. A coleta de lixo irregular pode até ter agravado um pouco a situação, mas não acho que seja um fator determinante”, diz Pereira.

O tenente coronel do Corpo de Bombeiros João Rainho Júnior explica que a baixa umidade e as altas temperaturas esperadas para os próximos meses, aliadas aos ventos, são as condições favoráveis aos incêndios. Ele conta que este ano, as equipes que trabalharão para controlar as queimadas contaram com cinco aviões agrícolas que despejarão água e elementos químicos nos focos do incêndio.

O secretário de Meio Ambiente Alexader Maia faz um apelo para que a população não faça queimadas. Segundo ele, as pessoas têm uma memória curta não se lembram dos problemas que as queimadas já causaram no passado. “O que nos preocupa efetivamente é que parece que a população não tem memória negativa. Parece que se esquecem dos problemas respiratórios causados pelas queimadas, com hospitais lotados”, reclama.






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