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Policia MT
Quarta - 14 de Agosto de 2013 às 07:33

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Quatro denunciados pelo Ministério Público Estadual vão sentar-se no banco dos réus pelo assassinato do então estudante Antônio Carlos Daniel Rodrigues, morto aos 18 anos com um tiro no pescoço, no bairro Novo Terceiro, em Cuiabá. Mais três pessoas ficaram feridas no episódio. 


 
O crime ocorreu há mais de 15 anos. O julgamento está marcado para hoje, a partir de 8 horas, no Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira. 


 
Serão julgados Elizeu da Silva Costa, Enaldo Bondespacho da Costa, Alessandro Moreira de Oliveira e Geovane Bondespacho do Nascimento. 


 
Como a punibilidade pelas três tentativas já está extinta, eles serão julgados apenas pelo homicídio. A tentativa de chacina ocorreu no dia 6 de abril de 1998, quando a vítima, um primo e um tio foram resolver um problema familiar. 


 
Os três feridos no crime - Paulo Gomes da Silva, Reinaldo José do Carmo e Eduardo Arruda do Amaral - serão chamados na condição de testemunhas, uma vez que não haverá julgamento pelas três tentativas. Em março, a juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira determinou a extinção do processo por esse crime. 


 
De acordo com a denúncia do MPE, o estudante dirigia o Santana Quantum quando foi atingido. Ele manobrava o automóvel estacionado em frente da residência da casa do ex-soldado do Exército Alessandro Moreira de Oliveira, então com 20 anos. Os três - o estudante, o primo Eduardo de Arruda da Silva e o tio - e o tenente Bombeiro Militar Paulo Gomes da Silva foram recebidos a bala. 


 
Na residência estavam Alessandro e mais três rapazes. Levado ao Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), o estudante morreu durante o trajeto. 


 
Segundo a polícia, o crime aconteceu por um desentendimento entre a nora do tenente e a irmã de um dos suspeitos. No dia anterior, a nora ligou para o marido no Rio de Janeiro e contou que foi importunada. Um estudante de 17 anos saiu em defesa dela. 


 
Em outro trecho, a denúncia relata que na noite do crime, um dos suspeitos foi até a escola onde estuda o adolescente e o agrediu. O estudante avisou o pai, que acionou a polícia. Enquanto as viaturas não chegavam, foram até a residência de militar para resolver numa "conversa amigável". 


 
Ao chegarem, os quatro rapazes que estavam na residência começaram a atirar. Um dos projéteis destruiu o parabrisa traseiro do automóvel, atingindo o Antônio Carlos. Os rapazes fugiram apressadamente. Como se trata de um processo envolvendo réus soltos, os outros julgamentos com réus presos ganharam prioridade. O julgamento não tem hora para acabar.





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