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Politica MT
Quinta - 08 de Julho de 2010 às 08:45
Por: Pollyana Araújo

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Com registro suspenso, a esposa do desembargador aposentado José Tadeu Cury, Célia Cury, e o genro dela, advogado Rodrigo Komochena, vão ser ouvidos a partir desta quinta-feira (8) pelo Tribunal do Júri da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT). Ambos respondem a um processo disciplinar por participação no esquema de venda de decisões junto aos magistrados do Tribunal de Justiça e no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Na sustentação oral, Célia e Komochena, que foram citados várias vezes no inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tentarão se defender das acusações. De acordo com o advogado deles, Alcides Lima Neto, a defesa será baseada na decisão do juiz João Ferreira Filho, que deferiu a liminar em favor de Rodrigo Komochena e permitiu que continuasse a exercer a profissão, anulando a suspensão da OAB.

Célia, porém, ainda não ingressou com mandado de segurança para retornar à advocacia, pois, segundo a defesa, prefere aguardar a posição da OAB em relação à sustentação e, caso a Ordem decida pela suspensão definitiva do registro, daí então recorrerá do caso.

“Vamos argumentar que a suspensão ocorreu de maneira equivocada e que não há necessidade de afastamento preventivo”, explica Lima Neto. A decisão tomada no dia 15 do mês passado suspendeu o registro da OAB por 90 dias, proibindo os advogados de exercer a profissão.

Também deverão ser convocados os demais advogados que tiveram a carteira suspensa. São eles: Alcenor Alves (ex-prefeito de Alto Paraguai), Max Weyzer Mendonça (apontado como um dos principais lobistas no esquema), Alessandro Jacarandá (sócio de Célia Cury) e Santos de Souza Ribeiro.






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