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Nacional
Terça - 06 de Julho de 2010 às 10:29
Por: Marcelo Portela

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Pai de Eliza Samudio com o neto.
Pai de Eliza Samudio com o neto.

BELO HORIZONTE - A Justiça em Foz do Iguaçu (PR) concedeu, nesta segunda-feira, liminar dando a guarda provisória do filho de Eliza Samudio, de 25 anos, ao pai da jovem, Luiz Carlos Samudio. Ele está com a criança desde que o bebê de quatro meses foi encontrado no bairro Liberdade, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, na casa de conhecidos do goleiro Bruno Fernandes das Dores Souza, do Flamengo, ex-amante e suposto pai do garoto, também batizado de Bruno.

 

A criança, inclusive, seria o motivo do desaparecimento de Eliza, sumida desde 9 de junho. Para a Polícia Civil mineira, ela pode ter sido assassinada por causa do processo para reconhecimento de paternidade que move contra o goleiro na Justiça do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil mineira acredita já ter fortes indícios do envolvimento do goleiro Bruno, do Flamengo, no desaparecimento de sua ex-amante Eliza Samudio, de 25 anos, e, por isso, o jogador será convocado a depor nesta semana ou na próxima. Os responsáveis pelas investigações tinham informado que só ouviriam Bruno quando houvesse subsídios suficientes para interrogá-lo.

Pelas investigações da polícia, Eliza teria saído do Rio em direção a Minas com o bebê entre 4 e 5 de junho, a convite de Bruno. No dia 24, a polícia recebeu denúncia de que Eliza teria sido morta e que a criança estava em um sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Grande Belo Horizonte - um agente foi ao local verificar e viu a criança na propriedade.

No dia seguinte, porém, a criança não foi mais vista e a mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, chegou a negar a existência do bebê. Um conhecido dela e do goleiro, porém, confessou que Dayanne havia entregado o menino a ele, que passou a criança para outra amiga. O bebê foi encontrado pela polícia na madrugada do dia 26 e, no dia seguinte, a Justiça em Contagem entregou a criança ao pai de Eliza.

Menos de uma semana depois, a mãe da jovem, Sônia Fátima Moura, que abandonou Eliza quando ela tinha cinco meses, afirmou que pretendia lutar na Justiça pela guarda do neto. No entanto, com a concessão da liminar, o bebê deve ficar com o Luiz Carlos Samudio até o julgamento da ação.





Fonte: O Globo

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