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Copa 2014
Terça - 13 de Agosto de 2013 às 16:02

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (13) que as empresas e governos locais precisam intensificar o ritmo das obras para que os estádios de todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estejam prontos até dezembro. O prazo foi definido pela pasta para que as estruturas possam passar pelos eventos-teste, antes do campeonato oficial.


 
De acordo com a última estimativa da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, a Arena Pantanal, em Cuiabá, está com 80% de suas obras concluídas. Atualmente, os operários estão trabalhando na fase de acabamentos e instalações internas. A montagem da estrutura de metal da cobertura das arquibancadas está prevista para iniciar, este mês.


 
"Temos condições de cumprir todos os prazos mas é preciso destacar que isso vai exigir ritmo maior das obras em relação ao ritmo do presente momento", reforçou. Seis estádios já foram entregues e o governo espera que as outras seis sedes dos jogos estejam concluídas em quatro meses. A situação mais avançada, segundo o governo, é a de São Paulo. O estádio do Corinthians está com mais de 80% das obras concluídas. "Os outros estão com prazo mais apertado, inclusive o de Cuiabá que está com 62% [das obras executadas]", explicou o ministro.


 
Para Aldo Rebelo, o atraso pode provocar problemas enfrentados na Copa das Confederações, como dificuldades no acesso aos estádios e no funcionamento de equipamentos internos. Geralmente, os testes são feitos em um primeiro momento com jogos abertos para um público que represente um terço da capacidade do estádio, e, nas fases seguintes, com a metade da capacidade de ocupação. "Precisamos de aceleração geral", disse.


 
Em audiência no Senado, o ministro do Esporte assegurou aos parlamentares que o governo tem um cálculo seguro para a previsão de entrega das obras e essa projeção está mantida. "Mas, se um estádio está construído a uma taxa de 3% das obras ao mês e esse percentual precisa de acréscimo significativo, isso acende um sinal amarelo."


 
Mesmo se tratando de seis estruturas, o ministro evitou citar quais ou quantas estão mais atrasadas e se limitou a declarar que a "maior parte dos estádios" precisa intensificar o ritmo das obras e que isso não significa aumento de gastos. "Se você vai trabalhar com um equipamento, você trabalha com dois.



Se vai contratar um trabalhador para um turno, contrate para dois. Isso torna a obra mais intensiva. Não há elevação dos custos porque em vez de pagar dez trabalhadores em dois meses, você pagar 20 [trabalhadores] em um [mês]", explicou.





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