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Terça - 13 de Agosto de 2013 às 14:09
Por: Ronaldo Pacheco

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A Câmara de Cuiabá manteve, por maioria, na sessão ordinária desta terça-feira (13/08), os quatro vetos do prefeito Mauro Mendes (PSB) ao chamado ‘pacote transporte’, que determinava a volta dos cobradores de ônibus e ampliava o passe livre estudantil. A votação media dos quatro projetos de lei foi 16 pela manutenção dos vetos e oito contrários, com uma abstenção.


 
Os vereadores Cuiabá de votaram por unanimidade pela aprovação dos projetos do ‘pacote transporte’, em 27 de junho. E, nesta terça-feira, os mesmos vereadores que foram unânimes há menos de dois meses, menos 16 deles, que mudaram de idéia e votaram pela manutenção dos vetos de Mauro Mendes a quatro dos cinco projetos no pacote de reforma do transporte público da Capital. 


 
Quando aprovado em junho pelo Poder Legislativo, os projetos seria resposta aos anseios da pressão das ruas, notada em protestos que tomaram as vias de Cuiabá e do Brasil, naquele mês.


 
“É lamentável que tal qual o nosso prefeito, os vereadores também não estejam identificados com ‘a voz das ruas’ e se prestem a esse desserviço à população”, define a líder estudantil Nayara Pereira do Nascimento, 17 anos, uma das porta-vozes do movimento.


 
Os estudantes também não conseguiram se mobilizar. Menos de 100 estiveram nas galerias do Palácio Pascoal Moreira Cabral. O presidente da Câmara, João Emanuel Moreira Lima (PSD), entende que o Legislativo cumpriu sua missão. O próprio João Emanuel votou foi um dos oito votos pela derrubada dos vetos.


 
“Os parlamentares promoveram várias rodadas de discussões a respeito dos impactos financeiros acarretados pelas mudanças no transporte coletivo pelos projetos de lei vetados e, então, puderam decidir sobre os vetos com consciência”, argumenta o vereador Leonardo de Oliveira, comemorando a vitória.


 
Portanto, nada muda no sistema de transporte coletivo de Cuiabá. Estão descartados o retorno dos cobradores aos ônibus, o fim da exclusividade do cartão magnético de usuário para pagamento da tarifa, a ampliação do benefício do passe-livre a estudantes de pós-graduação e a extensão do uso do passe-livre em qualquer horário dos dias de atividade escolar.


 
Somente a ampliação do tempo de integração para duas horas e meia está valendo e funcionando, dese a semana passada, para os ônibus do sistema municipal.


 
Em três da quatro votações, o mesmo placar: 16 votos pela manutenção dos vetos, oito abstenções e uma abstenção.


 
Na votação da volta dos cobradores e da aceitação do pagamento em dinheiro, houve uma abstenção: a do vereador Faissal Kalil (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aliado de Mendes. No projeto que ampliava o uso do passe livre estudantil o vereador Oséias Machado (PSC) se absteve. E no último projeto, que estidia o passe livre para pós-graduação, houve duas abstenções: vereadores Dilemário Alencar (PTB) e Haroldo Kuzai (PMDB).





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