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Politica MT
Quinta - 01 de Julho de 2010 às 13:09
Por: Eduardo Cruz

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Rodrigo Moraes
Vereador Giba discursa durante a sessão em que se aprovou a CPI. Alguns desdobramentos são previsíveis
Vereador Giba discursa durante a sessão em que se aprovou a CPI. Alguns desdobramentos são previsíveis

A Câmara Municipal de Alto Paraguai aprovou na sessão do dia 28 a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) destinada a apurar possíveis irregularidades havidas na Secretaria de Obras durante a gestão de José Valentim – recentemente demitido em virtude do “caso do MSN”, conforme noticiou o Divisor em sua penúltima edição.

Segundo denúncias levadas à Casa, teria ocorrido fraude na emissão de notas fiscais referentes ao abastecimento de veículos da Secretaria num determinado posto de gasolina da cidade. “Chegou ao nosso conhecimento que há discrepâncias entre os valores e constantes na 1ª e na 2ª via de determinadas notas ali emitidas”, explicou o vereador Giba ao Divisor. Por conseguinte, o plenário da Casa deliberou abrir uma CPI para “tirar essa história a limpo e evitar que ela fique apenas no buxixo das ruas”, completou o edil. O rumor, aliás, há muito já extravasou as ruas e vielas de Alto Paraguai, eis que a denúncia já havia sido transmitida no dia 15 ao Divisor, em Diamantino, por um morador da cidade vizinha.

Da abertura da CPI pode-se entrever alguns desdobramentos previsíveis: o ex-Secretário de Obras deve ser chamado a depor, conquanto já esteja desligado do cargo, pois as alegadas fraudes ocorreram na sua gestão. O proprietário do posto de gasolina será convidado a apresentar vias das notas emitidas, a fim de possibilitar o cotejamento entre o conteúdo delas e o conteúdo de suas gêmeas presumivelmente arquivadas na Secretaria de Obras. A legislação nacional impõe ao empresário o dever de guardar seus livros em boa ordem, inclusive o livro fiscal. E saindo do terreno jurídico para a seara política propriamente dita, é de se esperar que a investigação respingue na imagem do Prefeito Adair José, a quem até os aliados imputam excessiva tolerância com os deslizes de seu 1° escalão.






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