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Policia MT
Terça - 29 de Junho de 2010 às 04:19
Por: Adilson Rosa

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Lourival Fernandes/DC
Bandidos tamparam porta de vidro para não chamar atenção e destruíram câmeras, depois de amarrar vigias
Bandidos tamparam porta de vidro para não chamar atenção e destruíram câmeras, depois de amarrar vigias

Dois caixas-eletrônicos foram arrombados ontem de madrugada na Capital, dos quais os ladrões conseguiram levar cerca R$ 100 mil. O alvo desta vez foram os caixas do Banco Santander, instalados na Secretaria Municipal de Educação (SME), na rua Diogo Ferreira, em frente ao Colégio Nilo Povoas. Os ladrões ficaram no local por cerca de uma hora e meia, tempo suficiente para ter acesso às gavetas com as cédulas. No ano já são 29 caixas-eletrônicos arrombados em todo o Estado, 21 só na Grande Cuiabá.

De acordo com os vigias da SME, dois deles suspeitaram de dois rapazes que estavam sentados no muro da Escola Nilo Povoas. Eles se aproximaram para perguntar o que estavam fazendo. Quando os vigilantes se aproximarem, foram rendidos pelos ladrões, que os levaram para dentro da SME e até o terceiro vigia. O assalto, que começou por volta da meia-noite, terminou à 1h30, momento em que os vigias se livraram da amarras e acionaram a Polícia Militar.

Segundo policiais da Central de Flagrantes e de Ocorrências que estiveram no local, os vigias ouviram vozes de três homens, mas acreditam que mais assaltantes participaram da ação criminosa. “Com certeza, havia mais integrantes do bando porque chegaram sem maçarico, mas utilizaram essa ferramenta para cortar o cofre e ter acesso ao dinheiro”, explicou um policial.

Para que o brilho do fogo que sai do maçarico não fosse visto da rua, os bandidos colocaram uma lona preta na porta principal. A lona foi deixada no local e entregue aos policiais.

Durante o arrombamento, os ladrões roubaram o computador que gravava as imagens de segurança e ainda viraram as câmeras. A câmera externa, de 360 graus, não foi vista pelos bandidos e pode ter gravado a ação externa deles, quando renderam os dois vigias do outro lado da rua.

Além disso, a expectativa é que a câmera tenha gravado a chegada dos veículos utilizados pelos bandidos. Os vigias disseram que estavam amarrados e não viram que tipo de carro foi usado pelos assaltantes. “A pé, essa quadrilha não chegou e nem fugiu”, disse um policial.

O que chamou a atenção dos policiais foi o fato de os ladrões cortarem o caixa pela parte da frente que é por onde se tem acesso às gavetas com o dinheiro. “São ladrões comuns, pois conhecem o funcionamento de cada caixa pertencente a instituições financeiras diferentes. No caso do Banco do Brasil, o corte é feito do lado. Caso contrário, queimam as cédulas”, observou um policial plantonista.






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