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MT Eleições 2014
Sábado - 26 de Junho de 2010 às 10:26
Por: Alline Marques/Marcos Coutinho

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Ciente da "implosão" do movimento Mato Grosso Muito Mais, o ex-procurador da República José Pedro Taques (PDT), que seria um dos candidatos da aliança ao Senado, já admite a hipótese de não ser candidato a nada nas eleições gerais de outubro.

“Continuarei sendo honesto e vou trabalhar por Mato Grosso de outra forma. Minha consciência está tranqüila”, declarou Taques em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, na manhã deste sábado (26).

Se se mantiver este quadro totalmente adverso para o movimento, Pedro Taques, seguramente, sairá deste processo pré-sucessório como a liderança política mais prejudicada.

Responsável pela prisão de João Arcanjo Ribeiro, no final de 2002, Taques entrou para a história como o homem que conseguiu eliminar a mais importante facção criminosa de Mato Grosso e foi com essas credenciais que sonhou ou ainda sonha em disputar um cargo eletivo pelo Estado.

Para atingir seu objetivo, pediu demissão do cargo em março deste ano e filiou-se ao PDT logo em seguida na tentativa de representar Mato Grosso no Senado da República. Nos últimos dias, o sonho de Taques e a utopia do MT Muito Mais transformou-se em um pesadelo para as lideranças partidárias da aliança.

Em verdade, Taques se tornou um estorvo, um incômodo para os demais líderes do movimento que, muito mais experientes politicamente, já tinham conhecimento da situação agonizante da coligação, assim como da inviabilidade do projeto político.

Econômico em sua declaração dada ao Olhar, Taques é consciente de que a política em Mato Grosso tem meandros, sutilezas e códigos que só algumas raposas políticas sabem entender e/ou decodificar.






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