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MT Eleições 2014
Sexta - 25 de Junho de 2010 às 19:29
Por: Romilson Dourado

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A um dia da convenção, surge novo impasse na coligação entre tucanos e democratas por causa da escolha da candidatura a vice da chapa de Wilson Santos ao governo estadual. O ex-prefeito da Capital alimentou expectativa quanto ao vice de outra legenda, provavelmente do PPS. Declarou nesta sexta, em entrevista, que o Democratas não faria questão da indicação para chapa majoritária. A cúpula do partido, capitaneada pelo senador Jayme Campos, não gostou do comentário do tucano e, mesmo que Wilson esteja disposto a escolher como vice nome do PPS, o DEM vai apresentar alternativa na convenção deste sábado, na Associação Mato-Grossense dos Municípios, entre 8h e 12 horas. Não será mais Lucimar Sacri de Campos, nome de preferência do pré-candidato tucano. Ficará entre os deputados Dilceu Dal Bosco ou José Domingos ou até mesmo do senador Gilberto Goellner.

Enquanto isso, Wilson Santos sinaliza para um vice do PPS. Uma nova negociação para atrair de vez a legenda socalista joga como opção o nome do empresário, banqueiro e ex-sócio do banco Marca e pecuarista de Nova Xavantina (Araguaia) Eduardo Moura. Ele é suplente e chegou a exercer mandato de deputado federal por quatro meses no ano passado no lugar de Homero Pereira. Moura teve 51.965 votos nas urnas de 2006. Perdeu a cadeira para o ex-vereador por Cuiabá e defensor público licenciado Valtenir Pereira (PSB). A diferença entre ambos foi de somente 436 votos.

Uma banda do PPS, liderada pelo vereador cuiabano Ivan Evangelista, já está com Wilson. Um outro grupo, sob o deputado Percival Muniz, insiste no apoio a Mauro Mendes (PSB) ao Paiaguás. O problema é que a direção nacional já estabeleceu que a aliança terá de ser com o tucanato, ou seja, se voltar para o palanque de Wilson. Nessa negociação, o PPS ficaria com a vaga de vice, deixando o DEM de fora da majoritária, o que significa ruptura de acordo feito deste 2009 entre Wilson e Jayme, inimigos políticos históricos que resolveram fazer as pazes para estas eleições.

Apoio do tucanato

O nome de Eduardo ganhou respaldo de outras lideranças tucanas, como da deputada federal e presidente regional do PSDB Thelma de Oliveira, do ex-governador Rogério Salles e do ex-prefeito de Sinop Nilson Leitão. Eles têm lá suas razões para tal pleito. Acontece que Eduardo Moura é pré-candidato também a federal e, se o PPS fechar composição com o bloco oposicionista, se juntando ao PSDB, DEM e PTB, a competitividade na chapa proporcional aumenta mais. Sendo assim, acham melhor, Moura entrar na majoritária. O quociente eleitoral para federal deve chegar a 194 mil votos por cada uma das 8 cadeiras à Câmara.





Fonte: RD News

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