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Policia MT
Sexta - 25 de Junho de 2010 às 06:17
Por: Joanice de Deus

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Tristeza e dor marcaram o dia de ontem das famílias do ginecologista Afrânio Maia de Almeida e da fisioterapeuta Liciane Conceição Ferraz Ferrasoni. Para os Ferrasonis, porém esses sentimentos também se misturaram à revolta.

Meio que num desabafo, o pai de Liciane, Osvaldo Ferrasoni, que esteve ontem pela manhã no Pronto-Socorro para ver a filha, se referiu a Afrânio como “um psicopata e um louco”. Ele, no entanto reconheceu que o médico trabalhava muito. “(A vida dele) era 80% no trabalho e 20% em casa”, disse.

Segundo ele, o casal tinha apenas Maria Clara. “Minhas netas e minhas filhas são tudo para mim. Ela (Maria Clara) era uma menina maravilhosa”, disse emocionado. Osvaldo Ferrasoni se sentiu mal e teve que ser assistido por profissionais do hospital.

Vários outros parentes e amigos também estiveram ontem no pronto-socorro para visitar Liciane. “Está todo mundo chocado com o que aconteceu, ninguém entende como um médico que trabalha pela saúde e pela vida das pessoas pode matar logo a filha”, lamentou José de Arruda Filho, um amigo.

O mesmo aconteceu com a família de Afrânio, que recebeu a visita de conhecidos na casa onde ele vivia com a mãe, localizada na rua Desembargador José de Mesquita, no bairro Araés. “Ele era excelente pessoa, era calmo, reservado. Ela era mais comunicativa, mas ele era excepcional”, disse Fabrício Silva, que era amigo do médico.






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