A Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal deve colocar em votação hoje o caso. Ela sustenta que haverá ilegalidade na votação caso o processo seja aberto.
Em vídeo, Eurides aparece recebendo dinheiro ilícito do esquema que ficou nacionalmente conhecido como "mensalão do DEM" e guardava o montante numa bolsa.
A deputada fez um requerimento à Mesa para que a votação fosse secreta, mas o pedido foi negado com base no texto da Lei Orgânica do DF.
Eurides pede que o Supremo aplique ao caso o mesmo entendimento que teve em maio de 2005, quando a Corte declarou inconstitucional um trecho da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que fixava o voto aberto na Assembleia Legislativa nos escrutínios relativos a perda de mandado de parlamentar.
A parlamentar também questiona no STF a decisão do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal que manteve seu afastamento temporário do cargo de deputada distrital.
Ela pede a suspensão da decisão do tribunal, alegando incompetência do Poder Judiciário para decretar o afastamento, ao alegar que caberia à Câmara Legislativa do Distrito Federal analisar a matéria.
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