O diário mais importante dos Estados Unidos publicou uma reportagem ontem na versão on-line (e hoje também, na versão impressa) sobre o "Cala Boca Galvão", que ainda prossegue, pelo 7º dia consecutivo, como assunto mais comentado do Twitter mundial (outra figura nacional, Geisy Arruda, também aparecia na lista global de assuntos mais comentados nesta quarta devido à sua biografia, conforme a Folha revelou).

Desde a abertura da Copa do Mundo, na última quinta-feira, o tuíte "Cala Boca Galvão", que se refere aos comentários do locutor brasileiro Galvão Bueno, causou frisson no serviço de microblogs. Até o escritor Paulo Coelho entrou na brincadeira.

Alçado ao topo no mesmo dia, confundiu os usuários internacionais do Twitter. Brasileiros, então, começaram a espalhar piadas sobre a expressão --de um novo single da cantora Lady Gaga até uma suposta campanha para salvar um pássaro amazônico.

Narrando a piada a partir da ótica de quem caiu nela --caso do jovem Lucas Shanks, 24-- o jornal detalha todos os meandros da piada, que fez até o próprio Shanks, compadecido pelo pobre pássaro brasileiro em extinção, digitar em seu perfil o emergente tuíte "Cala a Boca Galvão".

"A última coisa que eu queria fazer era insultar um pássaro que dava muito orgulho aos brasileiros", disse Shanks ao "NYT".

"É a maior piada interna de um país inteiro", disse Thiago Cardoso ao jornal, colega de trabalho de Shanks que o fez cair na brincadeira.

O "NYT" também menciona o vídeo feito para divulgar a campanha apócrifa de salvamento do pássaro, cujo número de visitantes já ultrapassou 500 mil desde que foi postado, no domingo à noite.