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Policia MT
Terça - 15 de Junho de 2010 às 20:01

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Peritos da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal - IML que foram a uma propriedade rural hoje à tarde onde um bebê estava enterrado, disseram o caso é complexo e há muitas dúvidas sobre o que aconteceu no local. A primeira informação que chegou à polícia é que a recém-nascida teria sido enterrada viva em um matagal, logo após o nascimento, no domingo (13), mas as informações prestadas pela adolescente, mãe da bebê e outras testemunhas são contraditórias.

Segundo os peritos, só um exame pode confirmar se a criança ainda respirava quando foi enterrada. O caso precisa de uma investigação mais profunda para esclarecer totalmente o que aconteceu no sítio, distante três quilômetros do município de Nossa Senhora do Livramento (42 quilômetros de Cuiabá).

Tudo começou quando a polícia recebeu uma denúncia anônima hoje à tarde. O caso chama a atenção já que a mãe e o avô são suspeitos de envolvimento no caso. Quem conduziu os policiais e os peritos até o local foi o próprio avô, Arlindo Martins dos Santos, que nega ter participado do crime. 

Arlindo disse que a filha fez tudo sozinha e ele não fez nada. Ele contou também que foi ela quem mostrou aonde tinha enterrado o filho. Mas não foi esta versão que ele contou para a Polícia Militar (PM). Segundo o comandante da PM de Livramento, Arlindo disse, inicialmente, que foi ele quem enterrou a criança.

Segundo a família, a mãe da recém-nascida que tem apenas 17 anos, escondia a gravidez. Ela já tem uma outra filha de um ano e meio. Paulina Martins de Jesus, tia da garota, disse que a adolescente usava camisetas largas e negava a gravidez.

Para a polícia ainda é preciso ouvir outras testemunhas e esperar o resultado da perícia para descobrir o que realmente aconteceu e quem são os responsáveis pela morte da criança. O investigador da Polícia Civil, Feranando Volfe afirma que, por enquanto ainda é cedo para dizer como ocorreram os fatos. 

A adolescente e o pai, Arlindo Martins, foram encaminhados para Várzea Grande onde foram ouvidos pela Polícia Civil. Arlindo foi indiciado e preso por porte ilegal de arma, já que uma espingarda foi encontrada na casa dele.





Fonte: TVCA

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