Os dois condenados participaram da ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) contra Keith Stansell, Marc Gonsalves e Thomas Howes no dia 13 de fevereiro de 2003.

De acordo com documentos oficiais, as três vítimas trabalhavam como "empreiteiros" do Pentágono, supostamente em tarefas vinculadas com a luta contra o narcotráfico.

Além de Mejía Mendoza e Farfán Pérez, outros dois membros das Farc, Wilkin Fernando Lugo Ortiz e José Armando Cadena Cabrera, também foram condenados. No entanto, a pena destes foi de 22 anos de prisão, pois ainda são acusados de "homicídio agravado e sequestro extorsivo".

No mesmo dia do sequestro, as Farc assassinaram o americano Ton Jany e o sargento do Exército colombiano Luis Alcides Cruz, que também estavam em um pequeno avião interceptado pela guerrilha.

O resgate dos norte-americanos ficou conhecido como "Operação Jaque" e libertou um total de 16 pessoas.

Entre domingo e segunda-feira (14), quatro reféns das Farc foram libertados em ação planejada pelo governo colombiano. O general Luis Mendieta, os coroneis Enrique Murillo e William Donato Gómez, e o sargento Arbey Delgado Argote deixaram o cativeiro depois de 12 anos.