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Policia MT
Terça - 15 de Junho de 2010 às 08:49
Por: Silvana Ribas

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Criminosos sabiam como funciona o sistema de alarme e, por isso, acabaram fugindo sem arrombar segundo caixa
Criminosos sabiam como funciona o sistema de alarme e, por isso, acabaram fugindo sem arrombar segundo caixa

Ladrões especialistas em arrombamentos a caixas eletrônicos não deram trégua no final de semana. Desta vez o alvo foi a sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), no Centro Político Administrativo, que foi invadido por 6 homens armados. Dois vigilantes foram rendidos em uma ação que durou cerca de 30 minutos. De acordo com o delegado Luciano Inácio da Silva os criminosos teriam informações privilegiadas sobre o funcionamento do sistema de alarme. "Eles sabiam que ao meio-dia o sistema seria religado, por isso tinham pressa em deixar o local".

Foi por este motivo que os criminosos acabaram não conseguindo acessar as gavetas com o dinheiro, possivelmente por não terem usado o método adequado de cortar o equipamento com o maçarico. Por causa do alarme que seria ligado em seguida, acabaram não arrombando o segundo caixa, também do Banco do Brasil, que estava ao lado. A ação dos marginais ocorreu por volta das 11h da manhã, pouco depois que o pessoal da limpeza havia feito o trabalho, como acontece todos os sábados.

Este ano já são 26 arrombamentos e furtos de caixas eletrônicos no Estado, além de 4 tentativas, a maioria na Baixada Cuiabana. Na semana passada foram 5 caixas eletrônicos roubado em 6 dias, na Grande Cuiabá. Além dos 2 da rede Modelo e do Ganha Tempo, no feriado foi arrombado o caixa do Senai, na sede da Fiemt, e o da Universidade de Cuiabá (Unic). Nestes 2 últimos, os criminosos não conseguiram abrir as gavetas onde fica o dinheiro, segundo a Polícia. Há cerca de 30 dias outro caixa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) também foi alvo dos ladrões.

Segundo o delegado Luciano Inácio, da Gerência de Repressão a Sequestro e Investigações Especiais da Polícia Civil, as investigações continuam mas ninguém foi preso ainda. Segundo ele, existem várias quadrilhas que se especializaram neste tipo de crime e que estão em franca atuação. O fato da pena pelo furto qualificado (quando não existe ameaça às vítimas) ser bem menor, ainda é um fator que incentiva o arrombamento, que pode ter alta rentabilidade. Em alguns casos a quadrilha pode ter até R$ 200 mil de lucro de caixas abastecidos.

A sequência de crimes coincide com liberação da cadeia de 14 integrantes de uma quadrilha que atua no ramo. Eles foram presos há cerca de 1 ano, durante a operação "Frente Fria", da Polícia Civil, onde um grupo foi desarticulado. O último envolvido, Genésio Eufrásio, apontado pela Polícia como líder do bando, foi colocado em liberdade há 1 mês.





Fonte: A Gazeta

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