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Agronegócios
Domingo - 13 de Junho de 2010 às 10:11
Por: Laís Costa Marques

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O vazio sanitário, que começa no próximo dia 15 de junho, este ano pode ter resultados ainda melhores em função da estiagem que está ocorrendo em algumas regiões de Mato Grosso. A análise é do gerente técnico da Associação de Produtores de Soja e de Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Luiz Nery Ribas. Durante 3 meses, os produtores ficam proibidos de semear, cultivar ou deixar qualquer planta da oleaginosa nas propriedades. A proibição do plantio foi estabelecido pela Comissão de Defesa Sanitária Vegetal, que reúne 20 entidades entre produtores, pesquisadores e outros, para evitar que pragas sejam transmitidas de uma safra para outra.

Este será o quarto vazio sanitário e, segundo Nery Ribas, sem ele a produtividade em soja estaria comprometida. "Os pesquisadores e nós chegamos à conclusão de que o vazio garante a produção de soja no Estado. Sem a chamada ponte verde, ou seja, planta, os fungos não sobrevivem".

A fiscalização é feita pelo Instituto Nacional de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) que percorre as propriedades e, quando é encontrada alguma plantação de soja, notifica o produtor e estipula um prazo para a eliminação da vagem. O descumprimento implica em multa de acordo com a dimensão da área plantada. Ribas diz que além da fiscalização, uma campanha de conscientização é feita para propagar os benefícios do vazio. Quanto às boas expectativas sobre o vazio sanitário deste ano, o gerente da Aprosoja explica que na safra 2009/2010 a ferrugem asiática se alastrou pelas plantações favorecida pelo excesso de chuva. Mas para a próxima safra, a estiagem no Estado acaba contribuindo para a contensão da praga.





Fonte: A Gazeta

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