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Agronegócios
Quinta - 10 de Junho de 2010 às 14:04
Por: Rosana Persona

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O laboratório da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) completa 27 anos de pesquisa e inovação tecnológica voltadas para o produtor rural. Entre os destaques, foi diagnosticado pelos pesquisadores em 1999, no município de Cáceres, o primeiro foco da doença Sigatoka negra, que causou a morte dos bananais na região. No ano de 2005, no município de Terra Nova do Norte, foi encontrada a doença Murcha de phytomonas, um protozoário, que dizimou plantas e frutos decoqueirso. O laboratório da Empaer foi o primeiro a emitir laudo oficial de diagnóstico fitossanitário nos produtos de origem vegetal para produtores rurais e exportadores de soja. Localizado no município de Várzea Grande, o laboratório atende os produtores rurais do Estado de Mato Grosso.

O chefe do laboratório de fitopatologia, Napoleão Silvino de Souza, ressalta que o diagnóstico de doenças de plantas propicia o controle adequado e evita gastos ao produtor com aplicação inadequada de produtos químicos, oferece maior produção, evita o uso abusivo de agrotóxicos e outros. O laboratório de fitopatologia identifica doenças nos produtos de origem vegetal como a soja, arroz, caju, coco, milho, hortaliças, etc. É o único laboratório de Mato Grosso que identifica doenças de plantas e assiste diretamente o homem do campo.

O pesquisador explica que no ano passado realizaram 200 análises fitopatológicas somente para verificar incidência de doenças, fungos, nematóides e também as características de alguns produtos transgênicos. O laboratório atende todas as exigências do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), conta com instalações adequadas e funcionários capacitados. Em Várzea Grande a empresa dispõe de seis laboratórios: solos, adubos e corretivos, nutrição, fitopatologia, entomologia, controle biológico e fitossanitário.

O laboratório de Análises de Solos conta com equipamento de última geração para executar também análises de tecido foliar, sal mineral, ração, silagem, sebo, farinha de carne, osso, água, calcário, rocha, adubo e bromatologia. O Coordenador dos Laboratórios, Sebastião Campos Filho fala da importância das análises e dá exemplo, como a foliar ou tecido animal pode oferecer ao rebanho rações e sal mineral adequados, balanceados e de qualidade superior. Conforme Sebastião, o produtor pode ter em sua propriedade animais sadios e produtivos.

Para enviar as amostras ao laboratório, o pesquisador dá uma dica: na coleta da planta ou solo não utilizar saco plástico - facilita o desenvolvimento de fungos e mascara o resultado da análise, utilizar sempre sacos de papel ou jornal. As análises custam R$ 20,00 (fungos e nematóide) e R$ 40,00 (bacteriose – mancha foliar).

As coletas podem ser enviadas para o endereço Rua do Pintado, s/n, bairro Ponte Nova, Várzea Grande. Outras informações pelo fone (65) 3648 9271/9270.






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