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Quinta - 10 de Junho de 2010 às 10:12

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O presidente da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares Pires, lamentou que magistrados mato-grossenses tenham suas imagens arranhadas e seus nomes envolvidos em ações criminosas. Mesmo assim, foi categórico ao afirmar que as investigações devem ser feitas e o caso apurado. “Quem for encontrado em culpa tem que ser punido exemplarmente. Lógico, garantindo a eles, como garante a Constituição a todo cidadão brasileiro, a ampla defesa do devido processo legal”. As declarações foram feitas durante entrevista ao jornal Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América, afiliada da Rede Globo, na manhã desta quinta (10), numa reação ao maior escândalo do Judiciário no Estado. Desembargadores e juízes são acusados de vender decisões.

Denúncias apontam o suposto envolvimento de Evandro Stábile, presidente afastado do Tribunal Regional Eleitoral, e Eduardo Jacob, que também decidiu “sair de cena” até que as investigações do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sejam concluídas. Nesta quinta, ambos serão ouvidos pela ministra Nancy Andrigui, no STJ, às 9 horas. Eles devem explicar as suspeitas de envolvimento no esquema.

A “guerra” começou quando o prefeito de Alto Paraguai, Adair José Alves, encaminhou à Procuradoria Eleitoral uma denúncia contra a segunda colocada nas urnas em 2008 no município, Diane Alves. Ele relatou que na cidade um grupo da oposição estaria comentando abertamente que o presidente do TRE, neste caso, o desembargador Stábile, “embolsou” R$ 500 mil para manter sua cassação. Adair ficou quase 3 meses afastado do comando da cidade.





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