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Quinta - 10 de Junho de 2010 às 09:49
Por: Alline Marques

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A Polícia Federal suspeita que o juiz Cirio Miotto teria recebido R$ 8.079 pela venda de sentença em favor de Loris Dilda, acusado de matar o irmão, e cliente do advogado Max Weyzer de Mendonça. As investigações apontam que o esquema foi intermediado pela dona de casa Ivone Reis, suposta lobista da quadrilha, e pela advogada Célia Cury, esposa do desembargador José Tadeu Cury e identificada como mentora do grupo.

Ao pedir a quebra de sigilo bancário dos envolvidos no esquema de venda de sentença do Poder Judiciário de Mato Grosso, investigado pelo Superior Tribunal de Justiça, a PF constatou um depósito de R$ 8.079 na conta de Cirio Mioto no dia 6 de julho de 2006, dois dias depois de Loris Dilda ter sacado o valor de R$ 10 mil da conta.

Loris também realizou uma transferência de R$ 40 mil para Waldir Siqueira, esposa de Ivone Reis e depositou um cheque de R$ 10 mil na conta de Firmino Pedro Nascimento, que no dia 19 de julho de 2006 faz um saque de R$ 3 mil e no dia 21 transfere R$ 6.800 para conta de Max Weyzer.

Além disso, durante este período a PF constatou diversas conversas entre Max e Ivone que confirmam a negociação de sentença. A princípio, Cirio como relator do processo teria votado favorável ao habeas corpus, porém os demais vogais não o seguiram. Porém, tempos depois saiu decisão em favor de Loris.

A esposa do juiz, Rosa Miotto, também é suspeita por ter recebido dinheiro pessoalmente de Loris Dilda, que possívelmente estaria relacionado ao pagamento da sentença.


Confira:








 






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