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Quinta - 10 de Junho de 2010 às 08:16

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A advogada Célia Cury negou, durante depoimento prestado à Polícia Federal no dia 18 de maio, as denúncias que pesam contra ela nas investigações sobre supostas vendas de sentença.

Embora relatórios da PF apontem estreito relacionamento entre Célia Cury e a dona-de-casa Ivone Reis de Siqueira, a advogada disse que não a conhece. “(...) pelo nome Ivone conheço apenas uma pessoa em Cuiabá, que revende ou revendia confecções em sua própria residência (...)”, respondeu ao questionamento.

Elas teriam atuado com atribuições semelhantes e complementares, que consistiam em manter contato com a parte interessada na decisão judicial e com o desembargador ou juiz que prolataria a decisão favorável. Fotografias anexadas ao processo mostram vários encontros de Célia Cury na residência de Ivone; “muitas vezes para se encontrar com outras pessoas para participarem de reuniões, ao que parece, para tratarem de assuntos relativos aos serviços de influência prestados pela quadrilha”, consta na investigação.

Em seu depoimento, a esposa do desembargador José Tadeu Cury também negou conhecer o advogado Max Weyzer Mendonça e Lóris Dilda. Segundo Ivone, Célia teria viabilizado, por intermédio de Max, habeas corpus para Lóris com o juiz Círio Miotto. Célia, por sua vez, respondeu que nada sabe sobre a decisão e ressaltou que não teria qualquer envolvimento em favor ou desfavor de Lóris Dilda.

Disse também que não possui qualquer vínculo profissional com Cláudio Emanuel Camargo, seu genro há mais de 10 anos. O esposo de sua filha também é citado como “lobista” nas investigações.

Segundo ela, os desembargadores investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), José Luiz de Carvalho e Donato Fortunato Ojeda – que se aposentou – “são apenas conhecidos”. Já o presidente do TRE, desembargador Evandro Stábile, ela disse conhecer há mais de 10 anos, “inclusive antes dele ser juiz de direito”. Disse também que não conhece Alcenor Alves de Souza e sua esposa, Diane Alves, ex-prefeita de Alto Paraguai que teria se mantido no cargo de forma fraudulenta. Questionada sobre o porquê de ter utilizado inscrições em forma de código em agendas apreendidas em sua residência, Célia Cury respondeu: “eu brinco muito com códigos”.






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