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Quarta - 09 de Junho de 2010 às 16:30
Por: Ubiratan Braga

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O presidente da Assembleia Legislativa,  deputado José Riva (PP), por seguidos anos chama a atenção das autoridades estaduais e nacionais para o que considera de desigualdade: a concentração do bolo tributário nas mãos da União. Diante da latente insatisfação, encaminhou nesta semana à bancada federal mato-grossense, proposta de aumento de 1% anual do repasse aos municípios, pelo período de 10 anos,  acrescido na discussão da reforma fiscal. A propositura forma uma base distributiva compatível com as necessidades de cada município e objetiva promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e Municípios.

A redistribuição das receitas, segundo Riva, diminuirá o percentual da União, acrescentando aos Municípios. De acordo com o deputado, é uma fórmula de equilibrar os investimentos e ressarcir as perdas.

Riva taxou o percentual maior destinado à União como o grande responsável por parte dos problemas existentes nos municípios. “Esses entes realizam muitas atribuições pertinentes à União e estados. O rateio justo da receita proveniente da arrecadação de impostos representa um bom mecanismo para amenizar as desigualdades regionais”, assinalou o deputado progressista.

O deputado considera que a União dominando o bolo provoca o impedimento da efetivação de projetos, especialmente, nas áreas de infraestrutura e desenvolvimento social.  “Atualmente, de todos os impostos arrecadados no País, 60% ficam com a União, enquanto 25% destinam-se aos estados e apenas 15% restam para dividir entre os municípios brasileiros, fato que inviabiliza seu desenvolvimento frente às inúmeras atribuições e deveres. E são nos municipios, que se apresentam as primeiras e imediatas demandas sociais”, explicou.

O tema, apesar de o Governo e parlamentares reconhecerem a necessidade, principalmente, depois do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ainda esquenta discussões políticas em Brasília. E a dificuldade é causada, na opinião de experts no assunto, pelo grande número de pessoas envolvidas na discussão: governadores, prefeitos, empresários, comerciantes.






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