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Quarta - 09 de Junho de 2010 às 07:20
Por: Ana Rosa Fagundes

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O governador Silval Barbosa (PMDB) exonerou os servidores acusados na operação Jurupari, que investiga crimes ambientais cometidos na Amazônia mato-grossense.

Entre os envolvidos no suposto esquema estão o então chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Correa Araújo; e os servidores da Secretaria de Meio Ambiente, Afrânio César Migliari, ex-secretário- adjunto do órgão; Alex Sandro Marega, secretário de Mudanças Climáticas; Karyn Daniela de Arruda Gomes, diretora unidade de Alta Floresta; Marizete Caovilla, assessora técnica; Luciana da Silva Estevam, coordenadora de geoprocessamento; e Aloncio Ribeiro Arruda, agente ambiental.

A Polícia Federal já indiciou 93 pessoas, entre servidores públicos, fazendeiros e pessoas ligadas a políticos, como a esposa do deputado estadual José Riva, Janete Riva, além de um irmão e genro do deputado.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da segunda-feira, que circulou ontem. Ao mesmo tempo em que graves denúncias recaem sobre a Secretaria de Meio Ambiente, o governador tentar reverter a imagem abalada da Sema com a “Semana do Meio Ambiente”, aberta ontem.

Na ocasião, o governador apresentou as melhorias do governo na área ambiental nos últimos sete anos. Ele lembrou que a secretaria começou com 250 servidores e hoje tem mais de 800.

Diante do escândalo envolvendo servidores da secretaria, ele frisou que é necessário não generalizar, pois, segundo ele, a maioria trabalha com responsabilidade.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema investigado na operação Jurupari baseava-se em fraudes na emissão de plano de manejo com o objetivo de legalizar madeira extraída de áreas ilegais como reservas indígenas e de unidades de conservação. O esquema só era possível porque tinha aval de alguns servidores da Secretaria.






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