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Agronegócios
Segunda - 07 de Junho de 2010 às 08:50

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Na palestra de quarta-feira (09) às 14 horas, no IV Congresso Brasileiro de Mamona (IV CBM) e o I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas (I SIOE), o coordenador de Agroenergia, Tiago Quintela Giuliani, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apresenta as políticas de desenvolvimento da produção de biodiesel para o Brasil.

Giuliani destaca, como uma das ações mais recentes, o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil (Propalma) lançado no dia 6 de maio, pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que visa a expansão do cultivo do dendê no País. Integra o Propalma, o Zoneamento Agroecológico do Dendê, em que 32 milhões de hectares foram considerados aptos para a cultura, em 12 estados do País, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. O Programa conta com o financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Prodasen e Propflora.

No Pronaf, para pequenos agricultores, o prazo total é de 14 anos, com carência de 7. O Prodasen tem carência de 3 anos e é voltado para o pequeno e médio produtor, no valor de ate R$300 mil por projeto. Já o Propflora, atinge as áreas degradadas, com 5,5% ao ano de juros.

Outras ações que o coordenador destaca e que serão debatidas na palestra são o Zoneamento de Risco Climático e o seguro rural. “Nossa meta é a expansão dos biocombustíveis na matriz energética brasileira”, salienta o coordenador.

O Ministério, em parceria com a Embrapa Agroenergia e com a Associação Brasileira de Produtores de Pinhão-Manso (ABPPM), esta implantando Unidades de Observação dessa cultura em diversas regiões do País. Outra oleaginosa em que o MAPA acredita como potencialmente viável para a produção de biodiesel é a macaúba. A Embrapa está realizando um levantamento da ocorrência de maciços dessa palmeira, para propor o aproveitamento sustentável, principalmente nos estados da região sudeste e centro-oeste.

Além dessas estratégias, de acordo com Giuliani, o MAPA também aposta na expansão do cultivo de mamona no Nordeste, através de pesquisa e da expansão rural. Nesse caso, “os produtores rurais,são beneficiados com o Programa, por meio de créditos agrícolas, com recursos do Pronaf” diz Giuliani.

O IV CBM e o I SIOE são realizados pela Embrapa Algodão (Campina Grande, PB), juntamente com a Embrapa Agroenergia (Brasília, DF) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca da Paraíba. Os eventos contam com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Petrobrás Biocombustível, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) da Sudene, do Banco do Nordeste, do Sebrae e Universidade Estadual da Paraíba.

Outras informações sobre os temas em debate, podem ser obtidas pelo site www.cbmamona.com.br






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