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Sábado - 05 de Junho de 2010 às 07:56

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A soma das penas que podem ser aplicadas aos acusados de crimes ambientais, investigados na Operação Jurupari, pode passar dos 70 anos de prisão, conforme informou ontem a Polícia Federal.

Entre os principais crimes estão: formação de quadrilha, corrupção de servidores públicos, desmatamento ilegal, falsificação e uso de documentos públicos, falsidade ideológica, furto de madeiras no interior de áreas protegidas, invasão de terras públicas, advocacia administrativa, corte de árvores e destruição de florestas em áreas protegidas, concessão de licenças em desacordo com as normas ambientais e fraudes praticadas por servidores e técnicos responsáveis junto aos órgãos competentes.

Conforme explicou o delegado responsável pela Operação, Franco Perazzoni, os trabalhos de investigação e inteligência realizados em outras duas operações da mesma natureza – Caiabi e Mapiguari. Após minucioso trabalho, a polícia detectou um número de 68 empreendimentos cometendo irregularidades.

O ex-secretário adjunto de Mudanças Climáticas e também de Gestão Florestal da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Afrânio Cesar Migliari, aparece com um elemento de destaque na organização.

Na deflagração da operação Jurupari, 65 pessoas foram presas. Contudo, o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal (TRF), concedeu habeas corpus aos acusados considerando a decisão do juiz Julier Sebastião como "frágil tecnicamente, sem detalhes individuais e muito genérica".

Ele também pediu explicações ao magistrado acerca dos questionamentos feitos por advogados de que a operação teve "claro viés político".






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