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Quarta - 02 de Junho de 2010 às 06:20

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Candidato ao Senado, o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) respondeu às acusações do deputado federal Pedro Henry (PP) ao frisar o direito de cada um de se manifestar enquanto cidadão. “Todo cidadão tem o direito de fazer isso e o Pedro Henry, apesar dos processos a que responde, tem o direito como cidadão de se manifestar”, resumiu.

Henry assumiu no Estado posição de liderança sobre ação que, segundo ele, visa reparar o que considera de manipulação da Justiça em favor de um projeto político. Ele sustenta que em conluio com Taques, o juiz federal Julier Sebastião da Silva e o procurador da República, Mário Lúcio Avelar, utilizam do poder a eles conferido, em razão dos cargos, para realizar “manobras” a respeito de processos que visam desestruturar o palanque dos adversários políticos. E beneficiar Pedro Taques.

O parlamentar também sustenta que nesse cenário, a Polícia Federal, por meio da deflagração de operações que atingem Mato Grosso, vem sendo usada como ferramenta para a parceria dos magistrados com o projeto político do ex-procurador da República.

A representação ingressada ontem no Conselho Nacional de Justiça acusa também Julier de arquitetar desde já um quadro favorável para uma eventual disputa ao cargo no Executivo. Ele cita, no fundamento da peça, a interferência de Julier e de Avelar em sucessivas operações desencadeadas pela PF, como a Curupira, em 2005, e a Pacenas, em agosto de 2009.

Na peça consta sub-título “prisões shows”, com destaque para trecho que diz que: “os atos ocorreram de forma e maneira ‘show’, visando a promoção do juiz federal Julier Sebastião da Silva e do membro do Ministério Público Federal, Mário Lúcio Avelar”, impondo-lhes a característica de ‘xerifes’ e de ‘salvadores’ da Pátria”.






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