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Sexta - 28 de Maio de 2010 às 15:38
Por: Kelly Martins

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, é quem vai julgar a ação penal oriunda da Operação Hygeia que envolve o prefeito licenciado de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia (PR), quanto aos contratos feitos com o Instituto Idheas no valor acima de R$ 4 milhões. O juiz da Primeira Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, responsável por decretar 31 prisões de pessoas envolvidas em fraudes de R$ 51 milhões na Funasa, arremeteu todo o processo para o TRF.

Conforme informações da Polícia Federal, a entidade com o nome de Instituto de Desenvolvimento Humano e Social era mais difundida no interior e conseguiu, sem licitação, firmar convênios com diversas prefeituras agindo como verdadeiras empresas criadas para desviar dinheiro público.

Em Tangará da Serra, distante 240 quilômetros de Cuiabá, o Idheas assumiu no ano passado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), situação que levou o Ministério Público Estadual (MPE) a notificar o prefeito para que rompesse o contrato.

Mesmo com as restrições, a contratação foi aprovada pela Câmara de Vereadores e a prefeitura aditou o contrato no valor de R$ 1,6 milhão pelo prazo de uma ano para a construção de uma Unidade Mista de Saúde (UMS) e ampliar as unidades do Programa Saúde da Família (PSF).

A diretora do Instituto em Tangará, Valéria Nascimento, chegou a ser presa como também Ronildo Lopes do Nascimento, sócio da LW Participações, empresa com sede em Brasília que recebia participação mensal dos recursos repassados pelos municípios ao instituto.

A operação Hygeia, foi deflagrada no dia 7 de abril, e resultou em pelo menos 46 indiciados. Ao todo, 36 pessoas tiveram a prisão decretada pela Justiça, e todos estão soltos.






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