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Sexta - 28 de Maio de 2010 às 11:05
Por: Jonas Jozino

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O deputado federal Pedro Henry(PP) continua com sua metralhadora voltada para o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que juntamente com o procurador da República Mário Lúcio Avelar, deflagrou na semana passada a Operação Jurupari, que culminou com a prisão de 91 pessoas envolvidas em crimes ambientais, entre elas Janete Riva, mulher do presidente da Assembléia Legislativa José Geraldo Riva (PP). Henry chamou o juiz Julier de “Sem vergonha” e de estar a usando a justiça federal para formação de quadrilha que quer tomar o poder em Mato Grosso.

Ao participar do programa “Cidade Independente”, ancorado pelo jornalista Edivaldo Ribeiro na rádio Cidade FM, o parlamentar mostrou que está com a metralhadora carregada e não poupou o juiz federal Julier Sebastião da Silva, o procurador da República Mário Lúcio Avelar e o pré-candidato ao Senado Pedro Taques. Segundo ele os três estão unidos no propósito de denegrir a imagem da classe política de Mato Grosso e de assumir o poder do Estado a qualquer custo.

Ao falar sobre a Operação Jurupari e o juiz Julier, Henry se apegou a um suposto bilhete do juiz federal que afirma que “se não tiver político não precisa analisar”. “Olha a barbaridade que este Julier escrever. Está assinado, grifado por ele. Se isso não é um atentado ao estado democrático já não sei de mais nada. Um homem que deveria respeitar, que tem o dever profissional de zelar pelo interesse da sociedade, escreve isso e assina. Este homem é um atentado ao país. Formou uma quadrilha com Pedro Taques e Mário Avelar. Formam uma quadrilha que quer tomar o poder em Mato Grosso. Utilizam-se da Polícia Federal para achacar e amedrontar a sociedade. Chegaram ao absurdo de prender Janete Riva, que o único mal que fez para o Estado foi trabalhar para o bem social”, disparou

Continuando seu ataque, Pedro Henry lembrou da Operação Pacenas, que prendeu políticos e autoridades do Estado em 2009 e que provocou a paralisação de obras do PAC em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo ele, o juiz manipulou o processo  de investigação e disse ainda que toda a sociedade mato-grossense está grampiada. “Toda a sociedade mato-grossense está sob grampo. Sou favorável a apuração dos crimes ambientais. Favorável que quem transgride a lei seja apenado e punido. Mas existem regras. Quando faz obtenção de provas de maneira ilegal não. Qual a validade de uma prova constituída de forma ilegal? É nula. A Operação Pacenas é a prova disso. Foi uma operação medíocre e a população de Várzea Grande e Cuiabá está sofrendo por causa da paranóia política de indivíduos que só querem os holofotes, se aparecer publicamente”, atacou.

Classificando o juiz Sebastião Julier da Silva de “sem vergonha” e que “usa o cargo de juiz federal para realizar barbáries”, Pedro Henry disse que o magistrado está umbilicalmente unido com o ex-procurador da República Pedro Taques, pré-candidato ao Senado Federal. “Pedro Taques é protagonista da ação. Em cinco anos em São Paulo não apareceu em nada. Ele não tinha juiz Julier para dar sustentação as suas demências em prejudicar em São Paulo. Ele preferiu renunciar a um bom salário a tudo de projeto de vida para vir aqui protagonizar junto com Julier um projeto político eleitoral. E estão aprontando tudo isso, com a ajuda deste procurador Mário Avelar todas estas barbaridades”.

Para Pedro Henry a situação é tão grave que agora o Estado sofre com a onda de boatos de operações federais nas secretarias de Educação, de Saúde e outros setores. “Isso é terrorismo, sendo feito para constranger a sociedade, usar os poderes para constranger. Isso não é responsabilidade, é um achaque.

O parlamentar fez questão de dizer que não está acatando a justiça federal, mas sim apenas o juiz Julier, o procurador Mário Avelar e Pedro Taques. “Não generalizem, são só estes três. Um homem da lei que escreve e assina um bilhete dizendo que ‘se não tiver político não precisa analisar’, não merece respeito. Quero a quebra de sigilo deles. Vou provar que eles combinaram tudo. Todos sabiam antes da operação”, completou.






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