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Politica MT
Quinta - 27 de Maio de 2010 às 18:16
Por: Simone Alves

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Os delegados fazendários responsáveis pela investigação sobre o escândalo na compra do maquinário com superfaturamento garantiram à Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) da Assembleia que não admitem pressões e que já tem os nomes dos envolvidos na compra das máquinas do programa "MT 100% Equipado" e que geraram um prejuízo de R$ 44 milhões aos cofres públicos.

Aos deputados que compõem a comissão, José Domingos Fraga (DEM), Wagner Ramos (PR), Maksuês Leite (PP) e Otaviano Pivetta (PDT), a delegada fazendária Luzia Machado declarou que ninguém teria coragem de pressionar o trabalho dos investigadores. "Não admito esta possibilidade. As pessoas não têm coragem de pedir para fazer ou não alguma ação", declarou Luzia.

Também participaram da reunião os delegados fazendários Rogério Modelli e Alana Cardoso, que conduz as averiguações. Eles defenderam que os trabalhos estão sendo conduzidos em absoluto sigilo e que devido a este fato não poderiam de antemão revelar o nome dos envolvidos na irregularidade. Contudo, os delegados garantiram à comissão que a Polícia Civil já possui todas as informações, inclusive os nomes dos principais responsáveis pela licitação com sobrepreço, que só serão revelados ao término das apurações ao Ministério Público.

Segundo Luzia, a Polícia Civil está ouvindo todos os envolvidos e que ainda não prestaram depoimentos apenas o ex-secretário estadual de Administração, Geraldo de Vitto, e um servidor de carreira. Só depois de ouvir todos os depoimentos é que poderão apontar qual a responsabilidade de cada um no pagamento indevido de R$ 44 milhões na compra do maquinário. A delegada Alana afirmou que todas as notas fiscais analisadas pelo grupo foram atestadas pelo ex-secretário de Infraestrutura, Vilceu Machetti.

Fraga também cobrou explicações sobre as denúncias de troca indevida de peças nos maquinários. Ele citou que houve trocas de baterias e pneus por mesmas peças de outras marcas diferentes das especificadas nos contratos. Mas para tal confirmação, os delegados aguardam a conclusão da vistoria in loco do maquinário.

Responsável por conduzir as apurações, Alana foi taxativa ao afirmar que o bloqueio e quebra de sigilo bancário é uma ação importante no trabalho da polícia e que esta providência pode ocorrer.





Fonte: RD News

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