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Politica MT
Quarta - 26 de Maio de 2010 às 13:38
Por: Kelly Martins

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quatro anos e promete agravar ainda mais a crise no meio jurídico. O resultado foi a operação Asafe deflagrada pela Polícia Federal, mas o inquérito judicial, sob a responsabilidade da ministra Nancy Adrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aponta que novas operações serão realizadas nos próximos dias contra juizes, desembargadores e advogados.

Apesar das investigações correrem em segredo de Justiça, informações fornecidas por uma fonte que teve acesso a todo o inquérito revela que interceptações telefônicas de advogados e magistrados aponta para o esquema no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Entre as pessoas envolvidas estão os juizes Círio Miotto, Alberto Pampado Neto, o então juiz Carlos Alberto da Rocha, hoje desembargador, também os desembargadores Ernani Vieira de Souza, José Luiz Carvalho, Donato Fortunato Ojeda - que já se aposentou –, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Evandro Stábile.

No entanto, a investigação começou com a Polícia Federal de Goiás por tráfico de drogas nas cidade de de Mineiros e Jataí. Ao checar os depoimentos de envolvidos verificou-se indícios de que advogados estariam explorando prestígio no Judiciário de Mato Grosso. A partir daí, começou a ser apurada também a possibilidade de venda de sentenças. Há indícios de que pelo menos em 14 processos pode ter ocorrido interferência externa.

O juiz da 5ª Vara Federal de Goiás declinou da competência para o STJ. As denúncias também foram recebidas pelo juiz da Vara Federal de Cuiabá, Jeferson Schinneider, que também constatou os indícios e encaminou para o órgão Superior. À época a PF pediu a quebra dos sigilos telefônicos de Max Weyzer, Ivone Reis Siqueira, Heleno Cesar, Silvana Aniceto, Araújo, Júnior, Milteza e do então juiz Carlos Alberto Alves da Rocha.

Um diálogo entre Max e Ivone demonstra a compra de uma liminar com pedido de habeas corpus concedida pelo juiz Cirio Miotto favoravelmente à uma cliente dos advogados.









 

Como relator do HC, Ciro Miotto vota pela concessão mas não é seguido pela vogais. Assim nos diálogos a seguir, o advogado Max e sua comparsa Ivone  Reis trazem evidências sobre o envolvimento do juiz da 3º Câmara Criminal do TJMT e discutem ainda se a propina se estenderia aos demais membros Alexandres Elias Filho e José Luis de Carvalho.

























 






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