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Politica MT
Domingo - 23 de Maio de 2010 às 10:02

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Da Polícia Federal partiram, ao todo, 64 pedidos de prisão preventiva durante a deflagração da operação Jurapari. Enquanto isso, o Ministério Público Federal (MPF), além dos 64, acrescentou ainda outros 27 pedidos, totalizando 91 prisões autorizadas pelo juiz Julier Sebastião da Silva, titular da 1ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso. Apenas um pedido de prisão foi indeferido pela autoridade judicial.

As prisões do ex-secretário de Meio Ambiente, Luís Henrique Daldegan, da esposa do deputado estadual José Riva (PP), Janete Riva, do irmão do parlamentar, Paulo Rogério Riva, de seu genro, Carlos Antônio Azóia, e de seu assessor parlamentar, Adilson José Figueiredo, não foram solicitadas pela Polícia Federal.

Quem fez esses pedidos à Justiça foi a Procuradoria Regional da República. Todos os 27 pedidos formulados pelo Ministério Público Federal foram acatados pela Justiça.

Dentre as prisões de políticos solicitadas pela Polícia Federal estão a do chefe de gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Correa, e a do conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ubiratan Spinelli, e seu filho Rodrigo Spinelli.

A PF também foi quem pediu a prisão do ex-secretário-adjunto da Sema, Afrânio César Migliari, e do superintendente do órgão, Alex Sandro Antônio Marega.

O fato de o pedido de prisão dos familiares de Riva e do ex-secretário Luís Daldegan não ter partido da Polícia Federal deverá ser usado pelo deputado para atribuir as prisões a interesses políticos. Na entrevista que deu ainda na sexta-feira em seu gabinete, o parlamentar afirmou que a operação o atingiu por razões eleitoreiras.






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