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Domingo - 23 de Maio de 2010 às 07:38
Por: Tania Rauber

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Oito pessoas que tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça Federal na operação "Jurupari" continuam foragidas. Entre elas está o ex-prefeito de Tabaporã, Paulo Rogério Riva, irmão do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva. Além dele, também tiveram a prisão decretada por possível envolvimento em crimes ambientais a esposa do parlamentar, Janete Riva, o genro dele, Carlos Azóia, e os assessores Adilson Figueiredo e Cristiano Volpato. O advogado Válber Melo, que faz a defesa dos 5, declarou que deve impetrar, na segunda-feira, os pedidos de habeas corpus para Janete, Carlos Azóia, Adilson e Cristiano, e também o pedido de contra mandado de prisão do irmão do deputado. "Nós estamos juntando os documentos e preparando os pedidos".

No caso de Janete Riva, o advogado denominou como "ridículo" o pedido de prisão, já que as acusações não teriam fundamento. "Ela é dona de uma propriedade onde, segundo os autos, há indícios de irregularidades. Mas ela tem outras pessoas que são responsáveis, como o gerente e engenheiros. Ela não sabia resolver as questões ambientais e nem tinha contato com a Sema".

Ele considerou "perseguição política" o pedido de prisão contra a mesma. "O delegado que coordenou as investigações não representou contra ela. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal e deferido por Julier".

Ele afirma que a decisão do juiz Julier é muito falha. "Não é individual e diz que tem como base laudos técnicos".

Além de familiares e assessores de Riva, foram presos Rodrigo Spinelli, filho do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ubiratan Spinelli, também preso em Belo Horizonte (MG); o ex-secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, o atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Rural, Afrânio Migliari; Silvio Corrêa, chefe de gabinete do governador Silval Barbosa.

Em Sinop, um dos presos foi o empresário Sidnei Bellincanta. Ele era proprietário de uma indústria de compensados por muitos anos. Há informações que, após ele ser preso, teve problemas de saúde e foi internado em um leito de UTI no município. Todos são acusados de envolvimento no esquema de comercialização de madeira de terras indígenas e unidades de conservação.

Outros advogados devem encaminhar, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), pedidos de habeas corpus para seus clientes. O advogado Ricardo Monteiro declarou que vai entrar, na segunda-feira, com pedido de revogação da prisão do fazendeiro Marcelo Farias. "Vou encaminhar o pedido com vários documentos, que não foram levantados pela Polícia Federal, que, com certeza, comprovarão a isenção de meu cliente".





Fonte: A Gazeta

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