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Sábado - 22 de Maio de 2010 às 16:07
Por: Julia Munhoz

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Entre um desabafo e outro no microblog Twitter, o presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PP), chegou a afirmar que o ex-procurador da República e pré-candidato ao senado Pedro Taques (PDT) tenha participação na Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (21). A declaração é referente ao fato de Taques ser amigo do juiz Julier Sebastião da Silva, que decretou os mandados de prisão preventiva, que culminou na prisão da esposa do parlamentar, Janete Riva.

“Que a prisão da Janete é política e pode ser que tenha a participação de Pedro, Avelar e Julier pra me prejudicar”. Pedro Taques é amigo do juiz Julier Sebastião da Silva. Ambos atuaram juntos no combate ao crime organizado em Mato Grosso. Riva já havia afirmado em coletiva que as investigações têm cunho político.

Ainda no microblog o deputado ressaltou que as prisões de Janete e do genro, Carlos Antônio Azóia, conhecido como Nino, não foram decretadas pela Polícia Federal, mas sim por Julier e pelo procurador Mário Lúcio Avelar. “Sabiam que a PF ao fazer a investigação não pediu a prisão Janete nem do Nino, por falta de elementos. Porém Avelar e Julier pelo sobrenome”, twittou.

Operação Jurupari

A Operação Jurupari foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal para reprimir crimes ambientais, como extração, transporte e comércio ilegal de produtos da Amazônia. Estão sendo cumpridos 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo, expedidos pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.

Dentre as principais irregularidades constatadas estão fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas.

As investigações começaram há dois anos e PF apurou irregularidades praticadas em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Foram presos madeireiros, proprietários rurais, engenheiros florestais, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.






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