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Politica MT
Segunda - 05 de Agosto de 2013 às 05:57

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O deputado federal Pedro Henry fez duras criticas ao atual secretári estadual de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima. E também o acusou de usar verba destinada para ampliar o funcionamento do Hospital Regional de Saúde para bancar despesas em outros setores da saúde pública. Henry, que foi secretário por cerca de 1 ano, é o principal líder do PP e considera que a saída do PP da base do governo está ligada também a postura de Mauri que não deu ouvidos ao partido.


 
"O Mauri era secretário de Saúdede de Sinop. Nós abrimos o hospital de lá, o pronto-socorro, juntos. Ele estava há 10 anos, como o Metropolitano, construído e parado. O Ministério da Saúde assinou um repasse.



Se não me falha a memória, já estão há vários meses mandando R$ 3 milhões por mês para colocar o hospital para funcionar. E, até agora, só fizeram o pronto-socorro. Estão recebendo o dinheiro e gastando em outro lugar. Se eu sou de Sinop e tenho que defender os interesses da cidade, mato o f.d.p. que fizer isso. O primeiro momento era fazer o pronto-socorro e em seguida colocar todos os leitos em funcionamento. Estão enrolando, embolsando o dinheiro todo mês, sem devolver à sociedade o serviço. É uma desumanidade com a região que tem uma das maiores carências em serviço médico. Recebe o dinheiro e, no entanto, não funciona", disparou Henry, em entrevista ao Diário de Cuiabá.


 
O deputado disse ainda que a saída do PP do governo Silval está ligada a permanência de Mauri na secretaria. "Acho que a questã do Mauri é uma inabilidade muito grande que só veio à tona depois disso. É uma pessoa que não conversa com ninguém, que não se articula. Sabia que tinha um modelo implantado e chega lá e muda. Perdeu o apoio dos deputados", afirmou.


 
"Nós ajudamos o Silval a ganhar a eleiçãoo. Mas, depois que eu saí­ da Secretaria, o PP não tem mais participação no governo. Ninguém constrói um governo para ficar assistindo ao outro governar. E me parece que o governador não quer que o PP participe. Não foi o PP quem adotou uma postura de independência. Foi o governador que disse que estávamos independentes", emendou.


 
Ainda na entrevista ao Diário, Henry respondeu se concorda com declarações de Mauri que haveria descontrole de gastos do Estado na Saúde devido a má gestão das OSS. "A secretaria de Saúde, todo início do mês, recebe relatórios de tudo o que aconteceu no mês anterior. Perguntei esta semana ao administrador de um hospital. Ele disse: "eu tiro um extrato bancário, faço a conciliação com todos os cheques emitidos e encaminho à secretaria". Isso é feito todo mê. Não fala que não tem controle. Eu não aceito. Acho uma perversidade sem tamanho. Das duas, uma: ou a pessoa é desinteressada, não sabe nada, ou é mal- intencionada, mau-caráter. Quer induzir a opinião pública a algum objetivo não-declarado.



Não tem explicação, seria um absurdo. Faz oito meses que ele está á. Está pagando todo esse tempo sem ter noção de nada? Que irresponsabilidade. Isso é uma declaração de idiotice, não tem outro termo para chamar", disparou Pedro Henry.


 
Henry também defendeu que as Organizações Sociais de Saúde continuem gerindo hospitais públicos no Estado. As OSS passaram a administrar hospitais há alguns anos, quando ele estava na secretaria. "Existe um conceito ideológico, principalmente por parte dos trabalhadores. Eles entendem isso como um modelo de privatização e não querem a privatização da Saúde. É o discurso que usam. Eu nã vejo dessa forma.



Enxergo o lado do Estado. Se o Estado pode comprar mais barato, por que fazer de forma mais cara? A responsabilidade social e fiscal te obriga a fazer um serviço melhor e mais barato", aponta.


 
O que as pessoas têm que entender é o conceito. O Hospital Geral, contratado do SUS, não recebe o suficiente para custear os serviços prestados. A remuneração do SUS não remunera nada. A Santa Casa está em situação difícil por isso. O Santa Helena, a rede credenciada num geral, vive as penúrias. Então, não podemos usar isso como parâmetro. A maioria dos hospitais credenciados no Brasil vive de esmola. O contrato de gestão com a OSS parte de outro pressuposto: o de que eu tenho que dar condições para cobrir o custo do serviço. Não dá para conversar em tabela do SUS. Tem que ser mais. Mas quando o Estado faz a gestão pode ser sete ou oito vezes a tabela do SUS, quando é por um parceiro não pode custar 2,5 vezes? Eu estou economizando. O contrato com a OSS nã é irresponsável. Ele aponta o custo do serviço e coloca um preço que é fiscalizado.





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