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Copa 2014
Sexta - 14 de Maio de 2010 às 15:54

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, Ricardo Teixeira, disse nesta sexta-feira (14) que houve um exagero no temor criado pelo atraso nas obras dos estádios para a Copa do Mundo de 2014. O dirigente revelou que os projetos de Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Brasília Porto Alegre, São Paulo e Cuiabá foram aprovados e que o Rio de Janeiro também ganhará o aval em mais alguns dias. Além disso, garantiu que não haverá redução no número de sedes da competição e não confirmou o Morumbi como palco da abertura do Mundial.

Em Cuiabá a vistoria no estádio José Frageli (Verdão) que está sendo demolido par dar lugar a Nova Arena Multiuso foi realizada no final da manhã desta quinta-feira (13). Após uma reunião na agência responsável pelas obras da Copa do Mundo na capital mato-grosssense - Agecopa, os integrantes do Comitê foram a pé até o estádio. No local, andaram em meio as arquibancadas demolidas e pelo gramado. Os integrantes do Comitê fizeram várias perguntas aos diretores da Agecopa sobre a preparação de Cuiabá para sediar a Copa do Mundo, inclusive sobre a fonte de recursos para a construção do estádio.

Eles também perguntaram sobre outros projetos para a cidade, como mobilidade urbana, aeroporto, locais para a população assistir aos jogos, entre outros. Tudo deve ficar pronto até 2012, pois em 2013 tem Copa das Confederações. O novo Verdão, com capacidade para 42 mil pessoas, custará R$ 342 milhões e deve ser concluído até dezembro de 2012.

Marcy Monteiro Neto/TVCA

"Como presidente do Comitê, não sinto incômodo porque nós simplesmente relatávamos para a Fifa como estava o andamento das obras dos estádios, o que gerou o puxão de orelhas. Como brasileiro, me sinto incomodado pelas obras não estarem adequadas ao projeto. Mas, nesta semana, as coisas adiantaram bem pelas vistorias que fizemos. Estamos nos enquadrando no assunto dos prazos. Mas o problema foi um pouco exagerado. Não é tão grande", afirmou Teixeira durante evento de lançamento do novo patrocinador da seleção.

As sedes já aprovadas partem agora para cumprir uma outra meta: provar que as obras são viáveis financeiramente. A diretoria do São Paulo, por exemplo, calcula gastar R$ 400 milhões com as modificações exigidas pela Fifa no Morumbi. Quem não conseguir comprovar isso no prazo de um mês, será excluído.

"A partir do momento que os projetos forem aprovados, acaba a discussão se deve aumentar ou diminuir a arquibancada e começam as obras. Por isso, o Comitê deu um mês para que provem a viabilidade econômica de fazer os estádios. Essa é a grande decisão nos próximos 30 dias. Aqueles que não conseguirem provar estarão fora do processo", acrescentou.

Ricardo Teixeira, porém, descartou a redução no número de sedes, como chegou a ser especulado durante o processo de escolha das cidades. Segundo ele, a própria Fifa aprovou a ideia de manter a quantidade de locais dos jogos e não pensa em alterá-la.

"Não há pensamento da Fifa, nem de imediato e nem para o futuro, de diminuir o número de sedes. A decisão pelas 12 cidades foi aprovada por unanimidade pelo Comitê Executivo da Fifa não só pelo tamanho do nosso futebol, mas principalmente pelo tamanho continental do nosso país. Não há o mínimo de pensamento de se alterar o número de sedes", disse.

O presidente não garantiu que o Morumbi será o estádio da abertura do Mundial. O dirigente lembrou que a aprovação do projeto do estádio o coloca apenas como possível local para abrir um dos jogos das semifinais, mas sem citar o início do torneio.

"A carta que enviamos diz que o estádio está pronto para a semifinal. Abertura e fechamento só depois a Fifa vai decidir", completou.






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